A mulher que costura sonhos…

Ela vestia as bonecas Susi que tinha em casa. Fazia roupinhas para todas, modelava, costurava ainda na infância. Com 16 anos já vestia a família toda para as festas graças às suas criações. Fez faculdade de Biologia ( na época não existia Faculdade de Moda) porque queria também entender o universo e a vida; fez ainda cursos diversos ao longo dos anos sobre autoconhecimento para lidar com suas inquietações e questionamentos internos. O que ela ganhou com isso? Miriam Carvalho, 59 anos, hoje é uma das grandes estilistas da cidade. Não ganhou só reconhecimento nos seus 35 anos de trabalho – completados agora em 2017 –  mas também um jeito de ‘levar sua energia para as roupas e costurar sonhos das pessoas’, dizia um velho amigo.

Miriam Carvalho, a mulher que costura sonhos
Miriam Carvalho, a mulher que costura sonhos

Hoje, Miriam é uma das empreendedoras de sucesso de Jundiaí e conta sua história agora. “Comecei muito jovem. Fazia roupa das bonecas, depois para a família.  Até que no fim da minha faculdade resolvi comprar vestido de noiva para revender. Comprava mas sempre mexia neles. Então fiz um curso de alta costura francesa e resolvi eu mesma fazer os meus modelos”, lembrou. Miriam, porém, não cresceu de repente, diferente de tantas histórias de empreendedores meteóricos. Ela sabia que tinha que ter os pés no chão, colocar seus filhos em primeiro lugar e trabalhar. Trabalhar duro.

Ela conseguiu chegar na terceira geração de clientes. Fez vestidos de noiva para as clientes, para as filhas dessas clientes e está já fazendo os vestidos para as netas usarem em sua festa de debutantes. “Vim de uma época que não era comum alugar vestido. A gente fazia mesmo para a cliente comprar. Resisti um pouco nessa tendência, mas me rendi”, confessa ao lembrar que o mercado de moda no Brasil é bastante adepto ao aluguel de roupas.

Passando conhecimento

Miriam teve três filhos, mas apenas uma seguiu os passos dela. Mara Isa é formada em moda, e gerencia o ateliê da mãe. O olhar mais jovem e de gestora fez com que Miriam, nos últimos anos, se consolidasse ainda mais no mercado da moda. Ela teve chance sim de fazer grandes desfiles, sair do país, mas sempre optou em ficar em Jundiaí. Faz peças genuinamente jundiaienses. Hoje, garante que é realizada e comemora seus recomeços. Está no seu recomeço mais recente. Miriam continua trabalhando, no entanto, com um ritmo menos acelerado. “Passava madrugadas inteiras costurando com as crianças dormindo na sala de costura junto comigo”, brinca. E ensina:

“As pessoas não precisam de muitas coisas para serem felizes. Não precisam de um corpo perfeito, por exemplo, para vestir um modelo bonito. Não precisam de bens materiais. Precisam de luz interior. É isso que tento passar para as minhas clientes e amigas”.

Ah sim, porque ali, em seu ateliê, no centro de Jundiaí numa casa antiga e pra lá de charmosa, a maioria que pisa ali, vira amiga da Miriam mesmo.

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Fonte: tudo.com.vc

Mulher transforma roupas velhas em peças cheias de estilo para a família

Tem dias que, com a criatividade em baixa, abrimos o guarda-roupa e repetimos a mesma lamúria de sempre: “não tenho nada para vestir”. Meio exagerado, não é mesmo? Não precisamos comprar peças novas toda semana para desfilar por aí com elegância, estilo e conforto.

Costura - Antes e Depois


Novas combinações são sempre possíveis, bem como aquelas reforminhas básicas em peças que a gente não curte mais.

Esse é o lema de vida da youtuber Sara Tyau, capaz de verdadeiros milagres com uma máquina de costura, criatividade e muito jogo de cintura. Em vez de se desfazer de peças velhas e sem uso, Sara aproveita os dotes manuais e cria roupas incríveis para ela e as filhas. A transformação é realmente inacreditável.

Camisas largas de flanela se transformam em vestidos, uma blusa listrada é reaproveitada como saia estampada e até mesmo um vestido de noiva ultrapassado ganha uma carinha moderna a estilosa com as reformas criativas de Sara.

Veja os milagres empreendidos por Sara na galeria abaixo:

Costura - Antes e Depois

Costura - Antes e Depois

Costura - Antes e Depois

Costura - Antes e Depois

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Fonte: Virgula

Mostra apresenta bordados de artesãs de Minas Gerais

Os primeiros bordados de Marilene Alair da Silva sugiram ainda na infância. A habilidade com as mãos começou a se desenvolver em uma brincadeira. Vendo sua mãe trabalhar na máquina de costura, ela tentava imitar usando agulha e linhas. Hoje, aos 49 anos, seu prazer é sua fonte de renda.

Trabalho apresentado na exposição Bordado Reinventado, em Belo Horizonte
Trabalho apresentado na exposição Bordado Reinventado, em Belo Horizonte

Nascida em Sabará (MG) e residindo em Lagoa Dourada (MG) há seis anos, a bordadeira lembra que as encomendas começaram a surgir com frequência ainda na cidade natal após ter feito o enxoval de seu próprio casamento. “Muitas pessoas acharam bonito e vieram me procurar para saber se poderia fazer para elas. Aos poucos, eu fui diversificando minha produção”, conta.

Constantemente se renovando, Marilene fez cursos de cerâmica e outras técnicas e atualmente trabalha também com esculturas. Em uma delas, retrata três beija-flores cujos corpos de argila sustentam asas bordadas. Ao centro da obra, há um pequeno tronco de madeira.

Este trabalho é um dos 100 que estão expostos no Centro de Arte Popular da Cemig (rua Gonçalves Dias, 1608 – Lourdes), em Belo Horizonte, até o dia 28 de abril. São peças produzidas por profissionais de diferentes gerações e de diversos municípios mineiros. A exposição Bordado Reinventado foi motivada pelo Dia do Artesão, celebrado no último domingo (19).

A mostra é organizada pela Secretaria de Desenvolvimento Integrado e Fóruns Regionais (Seedif) de Minas Gerais e a entrada é franca. “É uma forma de aproximar a população da atividade e ampliar o acesso a uma arte e uma tradição. O bordado é uma manifestação que corre riscos em função da modernização tecnológica, da expansão da indústria têxtil e dessa globalização que traz produtos similares de outros países como a China”, diz o titular da pasta, Wadson Ribeiro.

As palavras do secretário encontram eco na experiência de Marilene. A ideia de inovar e passar a utilizar bordados em esculturas junto com outras técnicas foi também uma resposta aos desafios que o mercado apresentou. “Algumas peças tiveram redução nas vendas. Cada vez menos noivos buscam essa confecção manual de enxoval, por exemplo. Então eu procurei me renovar para atingir novos públicos”, explica.

Por outro lado, a bordadeira garante que a atividade está bem viva e atraindo novas gerações. Sua filha de 26 anos, que também participa da produção, é um exemplo. Mas não só ela. Marilene conta que também ministrou cursos e oficinas nestas duas cidades e em outras também. “Já ensinei grupos nos quais 80% dos participantes eram jovens”.

Mutirão


O artesanato mineiro dominou, no ano passado, o 4º Prêmio Sebrae Top 100, um dos mais cobiçados do setor. Foram 13 premiados, superando Pernambuco, com dez agraciados, e Pará e Santa Catarina, com sete cada um. Segundo estimativas da Seedif, o estado de Minas Gerais reúne ao todo 300 mil artesões fomenta uma cadeia produtiva responsável por movimentar cerca de R$ 2,2 bilhões por ano.

Estamos falando de uma profissão ainda não regulamentada em lei, mas que desenvolve uma atividade cultural de grande impacto econômico. E quando falamos de Minas Gerais, estamos falando de algo em torno de 10% do artesanato brasileiro”, afirma o secretário Wadson Ribeiro.

A Seedif, porém, busca estratégias para mapear com mais precisão o setor. Criada em 2012 como desdobramento do Programa do Artesanato Brasileiro (PAB), a Carteira Nacional do Artesão é o principal mecanismo para este mapeamento. Ela é fornecida gratuitamente e funciona como uma identificação nacional do trabalhador. Entre os benefícios de possuí-la estão facilidades para participar em feiras de artesanato no país e no exterior e para realizar oficinas e cursos na área.

No último domingo (19), houve um mutirão para cadastro em Belo Horizonte. O desafio ainda é grande. Até o momento, apenas 2,9 mil carteiras foram entregues em Minas Gerais, o que significa que menos de 1% dos artesãos do estado foram alcançados.

Por esta razão, a Seedif dará início a uma caravana para atender artesãos de regiões mineiras onde a atividade tem mais força. “Quanto maior o alcance do cadastramento, maior será o poder de pressão deste segmento. Daí os artesãos poderão reivindicar políticas públicas que criem novas oportunidades de negócio, potencializem as atividades e organizem melhor a cadeia produtiva. Eles podem, por exemplo, obter crédito para aquisição de matéria-prima, mais reconhecimento, participação em feiras internacional”, diz o secretário Wadson Ribeiro.

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Fonte: BHAZ