Este é o vestido mais fácil que se pode costurar em casa

Coloquemos mãos na massa para costurar um vestido único e personalizado que nos permita aproveitar os esses dias de muito calor. Embora costurar roupa com as nossas próprias mãos possa parecer, para muitas de nós, uma missão quase impossível, Joana Nobre Garcia garante que até as mais desajeitadas vão conseguir aliar-se à máquina de costura nesta tarefa.

Tecido, linha, alfinetes de dama e uma máquina de costura, são os materiais necessários para dar vida ao “Vestido Super Fácil de Fazer”, como lhe chama Joana. Primeiro escolhe-se o tecido, na cor ou padrão que mais gostarmos, e de seguida à que pôr em prática as indicações presentes no panfleto de instruções disponível na imagem acima.

Em apenas nove passos, nasce um modelo personalizado e feito à mão. A ausência de botões, fechos e elásticos faz com que a costura do vestido seja rápida e fácil. Algo que Joana sempre procurou: “a minha costura, à qual dei o nome de ‘costura criativa’, é uma costura simples, descomplicada e acessível a todos. Mesmo para quem não sabe costurar”, explicou.

“Desde pequena que adoro costurar e criar objetos e acessórios com tecidos. Em casa dos meus pais sempre houve máquina de costura e tive a sorte de ser acessível a quem quisesse costurar! Desde muito nova que fazia os presentes de Natal para oferecer à família e tinha liberdade para fazer pequenas alterações nas minhas roupas e acessórios”, conta Joana. No entanto, a vida levou-a a enveredar pelo meio dos números e licenciou-se em Economia, na Universidade Católica Portuguesa.

Mas a veia criativa parece ter falado mais alto: “Troquei a máquina de calcular pela máquina de costura há seis anos, percebi que não era a única a gostar de costurar e que havia no mercado uma grande lacuna na maneira como se ensinava a costurar! Apenas segui o meu instinto, sem grandes regras e nem sempre seguindo as escolas de corte e costura tradicionais”.

Atualmente, Joana dá Workshops de costura, já lançou um “Manual Básico de Costura Criativa” e tem o seu próprio atelier, Rosa Pomposa, complementado por uma página de Facebook que conta já com 23.818 seguidores e um site, onde disponibiliza vários moldes de diferentes modelos e garante: “Todos os dias tenho mensagens de pessoas que querem aprender. Aparecem pessoas de muitas idades, mas a faixa etária dos 30-50 é a grande maioria. Mas também cada vez mais adolescentes procuram aprender para poderem personalizar a sua roupa e criar o seu estilo próprio”.

Para Joana, a costura é uma paixão que traz inúmeras vantagens, algumas delas são, “sem dúvida, poder alterar, ajustar e personalizar as próprias roupas e criar acessórios únicos!”.

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fonte: delas

Mulheres produzem enxovais para recém-nascidos de famílias de baixa renda

O trabalho é realizado nas proximidades da Paróquia Nossa Senhora de Fátima, em Tubarão, há aproximadamente 18 anos

Que o trabalho voluntário faz bem para quem o pratica sobre isso não há dúvidas. Mas, para as mulheres do Grupo de Costura, do bairro Humaitá, em Tubarão, as reuniões semanais para a preparação de enxovais para bebês de famílias de baixa renda têm um sentido ainda mais especial.

Cerca de 30 mulheres com idade entre 40 e 90 anos costuram casaquinhos, camisetas, pijamas, sapatinhos de lã, lençóis e até mesmo mantinhas. O resultado é um enxoval completo cheio de carinho.

“Realizamos nossos encontros de segunda a quarta-feira. Nem todas as senhoras podem ir nos três dias, mas o dia que comparecemos no local, uma ou duas vezes por semana, sempre produzimos muito. É uma alegria poder fazer isso, me sinto muito alegre de ajudar e quero fazer isso sempre que possível”, assegura a dona de casa Sônia da Silva Cardoso, de 60 anos.

A habilidade com agulhas, tecidos e máquina de costura é suficiente para confeccionarem enxovais de bebê, doados a futuras mamães. Além disso, roupas para crianças e pessoas acamadas também são feitas no local, localizado próximo à Paróquia Nossa Senhora de Fátima. Em aproximadamente 18 anos, foram entregues mais de 800 kits com diversas peças.

E vale dizer que tudo que elas usam na confecção do kit vem também da boa vontade de quem doa os materiais. Mesmo assim sempre há necessidade de mais panos, principalmente os mais pesados, como os de inverno. “Quando, por algum motivo, não posso ir, parece que falta alguma coisa, não completa o dia. Muitas vezes compramos alguns tecidos para contribuir um pouquinho mais e também temos a nossa caixinha de contribuição mensal. Hoje não saberia viver sem esse trabalho”, conta a dona de casa.

Sônia destaca que começou nesta atividade de colaboração com o próximo há 20 anos, quando ingressou na Pastoral da Criança a convite de uma conhecida. “Convidei uma amiga para participar, depois o trabalho se desmembrou e hoje fazemos parte do grupo de costura. É um trabalho muito gostoso e que não tem idade. A senhora de 90 anos, que realiza inúmeras atividades conosco, por exemplo, é um espelho para nós”, afirma.

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fonte: notisul