Alunos do Senai Espaço da Moda vão apresentar looks no desfile principal da Fevest 2017

Projeto Novos Talentos: duas peças foram escolhidas por voto popular e uma por júri especializado


O projeto Novos Talentos Senai Espaço da Moda, que já virou tradição, traz para a Fevest Festival 2017 – Feira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-prima, que acontecerá entre os dias, 05 e 09 de julho, o tema da sustentabilidade.

Senai Espaço da Moda Costura
Senai Espaço da Moda

Os alunos trabalharam o conceito Upcycling, transformando materiais que seriam descartados em peças criativas e que seguem tendências das passarelas mundiais.

Este ano, os estudantes do curso Técnico em Vestuário criaram 15 looks. Três foram escolhidos para o desfile principal do evento – um por júri especializado e dois por voto popular.

Segundo a designer de moda da Firjan, Claudinéia Ferraz, a escolha do tema tem como objetivo conscientizar alunos, empresários e outros participantes sobre a questão ambiental. “A novidade desse ano foi que envolvemos os confeccionistas no processo. Eles doaram linhas, bojos e tecidos que para eles não teriam mais serventia”, explica a especialista.

Os estudantes, que não puderam comprar materiais novos, tiveram que achar uso para tudo que foi doado. Para a aluna Helena Verkes, que faz roupas há 10 anos e resolveu entrar no curso para se aperfeiçoar, o desafio foi um grande quebra-cabeça. O grupo dela se inspirou em Frida Khalo, encarnando referências de colorido e detalhes. “As peças foram modeladas nos manequins, pregamos tirinha por tirinha a mão. Muito trabalhoso. Mas o resultado final nos deixou orgulhosos”, garante a jovem.

Quem espera encontrar um monte de colchas de retalhos, vai dar de cara com looks garbosos, como o próprio litoral grego, inspiração do grupo da Rhanna Menezes. “Escolhemos pedaços de tecidos com tons suaves, passeando entre o branco e o azul, agregando partes de renda e tule que acabaram nos remetendo à Grécia”, conta a aluna de 21 anos. Ela usa a máquina de costura desde os 14 com a mãe e revela que a proposta do curso ajudou a ampliar a visão que tinha apenas como costureira, fazendo com que ela enxergasse a peça como criadora, modelista e vendedora, uma perspectiva completa do funcionamento de uma indústria de moda, que é o objetivo do curso Técnico em Vestuário.

Os croquis ficaram disponíveis para votação até às 13h59 do dia 26 de junho, no site www.cursosenairio.com.br/concurso, onde agora estão divulgados os vencedores.

Além dos destaques no desfile principal, as 15 peças vão ganhar exposição durante a Fevest, terão fotos profissionais afixadas no gradil da escola e vão decorar o ponto de ônibus em frente ao Espaço da Moda. A Fevest é uma realização do Sindvest (Sindicato das Indústrias do Vestuário de Nova Friburgo e Região), promovida pelo Sistema Firjan e Sebrae, com o apoio do Conselho da Moda, Prefeitura de Nova Friburgo, Nova Friburgo Country Clube, Abit; e organização da Teia de Eventos.  

Serviço:– Feira Brasileira de Moda Íntima, Praia, Fitness e Matéria-Prima

Data: 5 a 9 de julho, das 13h às 20h

Local: Nova Friburgo Country Clube - Av. Conselheiro Julius Arp, 140 – Nova Friburgo – RJ

Programação: http://fevestfestival.com.br/

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fonte: JB

Artesã mais velha do Salão do Artesanato gasta até três meses para fazer uma peça

Aos 86 anos de idade, Antônia Mendonça mantém rotina de produção e faz questão de expor peças.


Antônia Mendonça é a artesã mais velha em atividade no Salão do Artesanato da Paraíba
Antônia Mendonça é a artesã mais velha em atividade no Salão do Artesanato da Paraíba


Risca, desfia, encaixa, torce, perfila, lava, passa goma e estica. Já são 86 anos de vida, sendo 74 de trabalho, mas as mãos seguem rápidas e precisas na hora de fazer o labirinto. Foi com esta técnica que Antônia Ribeiro de Mendonça se apaixonou pelo artesanato e hoje é a artesã mais velha a atuar no Salão do Artesanato da Paraíba. O evento acontece em Campina Grande, neste mês de junho e vai até 2 de junho.

Respeitada entre as outras artesãs, Antônia em seu cantinho faz com calma os processos de produção do labirinto. A técnica exige dedicação e paciência, ela aprendeu quando tinha 12 anos. Dona Antônio Mendonça mora no sítio Chã dos Pereiros, na zona rural de Ingá, no Agreste paraibano.

Técnica de labirinto exige precisão e paciência nos movimentos, explica artesã
Técnica de labirinto exige precisão e paciência nos movimentos, explica artesã


Antônia conta que, por entender que a profissão de artesã às vezes não é valorizada, acabou indo trabalhar como professora. Ela exerceu a profissão por 35 anos, quando se aposentou, mas nunca deixava de fazer labirinto. Depois da aposentadoria, sua dedicação ao artesanato é integral.

Quando eu era professora, ainda fazia algumas peças para amigos, parentes, algum vizinho. Mas depois da aposentadoria foi que eu comecei mesmo. É uma paixão. E o que eu gosto é que, com o artesanato, eu não fico em casa. Sempre vou para as feiras, mostrar meu trabalho e também conheço outras pessoas e converso”, explica ela.

Entre as peças vendidas estão desde jogos americanos até toalhas de mesa com cerca de 3 metros. Ela demora até três meses pra concluir uma peça, dependendo do tamanho e da quantidade de detalhes.

Aí eu vou fazendo, demora uns 2 ou 3 meses. Dá um pouquinho de trabalha, mas no fim vale a pena. As vezes as pessoas não entendem, pedem pra baixar o preço, mas a gente vai se ajeitando”, conta a artesã.

6º Salão do Artesanato da Paraíba
6º Salão do Artesanato da Paraíba


Antônia Ribeiro de Mendonça é uma das 333 artesãs e artesãos que estão participando do 26º Salão do Artesanato da Paraíba. O evento começou no dia 18 de junho e vai até 2 de julho deste ano. A estrutura do evento está montada no antigo prédio da Cavesa, na Rua Miguel Couto, no Centro de Campina Grande, a margem do Açude Velho. No local, os visitantes passam por um circuito com quase 1 quilômetro de opções de stands.

Além do labirinto, o Salão oferece obras feitas através de outras tipologias como o barro, madeira, algodão colorido, renda renascença, biscuit, fuxico, bordado, além também de bebidas e comidas típicas. A estimativa da organização do evento é de que o Salão chegue a movimentar entre R$ 850 mil e R$ 1 milhão.

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fonte: G1

Costureiras unem cooperação e sustentabilidade em cadeia nacional de produção de roupas

Algodão orgânico é usado por trabalhadoras da Vila Nossa Senhora Aparecida na confecção de roupas, geração de emprego e renda 

Fábrica de roupas na Vila Nossa Senhora Aparecida
Fábrica de roupas na Vila Nossa Senhora Aparecida


Da necessidade de emprego e renda para trabalhadoras da Vila Nossa Senhora Aparecida, no Bairro Sarandi, surgiu a Cooperativa de Costureiras Unidas Venceremos (Univens), que une economia solidária e atitude sustentável. Vinte e um anos depois da criação, a cooperativa que nasceu na Zona Norte de Porto Alegre com pouco capital de giro e com poucas máquinas de costura criou uma cadeia produtiva que começa no plantio de algodão orgânico e vai até a comercialização de roupas, com parceiros nas cinco regiões do Brasil.

Trabalhar com algodão orgânico é o grande diferencial da cooperativa composta por 23 mulheres. A matéria-prima chegou em 2005, quando apenas 1% do tecido usado na fábrica era orgânico, percentual que hoje é de 30% a 40%.

Parte das mulheres que fazem parte da Univens
Parte das mulheres que fazem parte da Univens


O algodão é produzido por cooperativas parceiras em Tauá, no Ceará e em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, enquanto cooperados de Pará de Minas, em Minas Gerais, fazem a fiação e a tecelagem do produto. O tecido, por fim, é transformado em confecção de roupas, com serigrafia, bordado e tingimento na Univens, em Porto Alegre. A cadeia conta ainda com sementes que viram botões e acessórios em Manaus. Toda esta rede forma a Justa Trama, que nasceu da Univens, e é composta por mais cinco cooperativas parceiras espalhadas pelo país.

A ambição de uma das fundadoras da cooperativa, Nelsa Inês Fabian Nespolo, é de que em pouco tempo todo o algodão manejado pelas mãos das cooperadas seja exclusivamente orgânico. Formada apenas por trabalhadoras da comunidade, a Univens se propõe a outro tipo de trabalho, com democracia nas decisões e foco na economia solidária.

— Nós começamos no salão de uma capela da vila, com 35 mulheres, e muitas desistiram. Queríamos algo que envolvesse economia solidária, que desse retorno para todas. Em 2005, recebemos o primeiro fio orgânico, que é um produto que tem outra lógica. Com esse negócio acho, que estamos fazendo nossa parte com o mundo.

Além da fábrica na Vila Nossa Senhora Aparecida, a Justa Trama têm pontos de venda no Centro de Porto Alegre e em Santana do Livramento, Porto Velho-RO e São Paulo. Participa de feiras alternativas, trabalha com encomendas e faz vendas pela internet no site www.justatrama.com.br. A nova coleção de roupas: "Moda que envolve: costureiras, artesãs e sustentabilidade" foi lançada no dia 3 de junho em um desfile na Redenção.

"Jamais imaginaria que tomaria essa proporção"


Entre as trabalhadoras, o espírito é de colaboração e orgulho das peças que produzem. Isaurina Alzira da Silva, 74 anos, é uma das cooperadas que está desde o início. Antes de entrar na Univens, trabalhou em lavoura, em malharias e como doméstica. Nem nos seus melhores devaneios poderia imaginar que faria parte de uma cadeia nacional com produtos vendidos em todo país.

— Eu não me imaginava nem como costureira, imagina fazendo roupas para todo Brasil. É uma emoção, um orgulho. Jamais imaginaria que tomaria essa proporção. Adoro trabalhar aqui e tenho pena de pensar que, uma hora, terei que parar por causa da idade. 

Inaurina está desde a abertura da cooperativa, há 21 anos
Inaurina está desde a abertura da cooperativa, há 21 anos


Devido à pouca escolaridade — cursou até o quarto ano do Ensino Fundamental — Isaurina diz que, no local, sempre se sentiu aceita e parte daquilo que ela faz. Sentimento bem parecido é descrito por Simone Gitorotto, 31 anos, que trabalha na serigrafia das peças. Há oito anos ela diz que se sente à vontade entre as colegas e até para agradar o cliente.

— O patrão, se ele manda baixar cabeça, tem que baixar. Aqui, tem conversa, diálogo, podemos expor as ideias. É um orgulho trabalhar com algodão orgânico que trata a roupa com uma lógica diferente, sem agredir o meio ambiente —argumenta.

Gislaine Silveira Martinez, 54 anos, estava desempregada após trabalhar na indústria quando conseguiu emprego na cooperativa.

 — Nunca tinha pensado em trabalhar em cooperativa. Tive medo, achei que fosse instável, mas arrisquei e estou aqui há dez anos. 

Pela cooperativa, já viajou para São Paulo, Bahia e Santa Catarina. Para ela, o acolhimento é diferente e a visão de negócio também:

— Aqui a gente ouve música, conversa, o ambiente é bom _ conta ela, que faz costura e corte de tecidos.

Para Gislaine, ambiente é bom de trabalhar
Para Gislaine, ambiente é bom de trabalhar

Como funciona a Justa Trama


Justa Trama é uma rede composta por outras cinco organizações das cinco regiões do país. Cada uma é responsável por uma etapa da produção da produção do algodão à confecção das roupas.

Plantio do algodão: cooperativas em Tauá, no Ceará, e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul.
Fiação e tecelagem dos fios: em Pará de Minas, em Minas Gerais.
Confecção das peças: Porto Alegre.
Botões e acessórios: Manaus, no Amazonas.

ONDE FICA EM PORTO ALEGRE
Justa Trama
– Endereço: Rua Afonso Paulo Feijó, 501. Sarandi, Porto Alegre
Telefone: (51) 3344-3454
– No momento, há duas vagas em aberto para mulheres do Bairro Sarandi, com experiência em costura.

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Renovação na costura

Jovens enfrentam o preconceito e investem na profissão

Daniele Pereira da Silva e sua Máquina de Costura
Daniele Pereira da Silva e sua Máquina de Costura


Embora a costura seja vista como profissão de mãe e avó, o ofício tem começado a atrair atenção dos mais jovens. Daniele Pereira da Silva, por exemplo, teve o primeiro contato com a profissão aos 14 anos, no seu primeiro emprego em uma tapeçaria. Aos 15 ela foi para uma nova empresa e começou a costurar moletons.



Hoje, aos 17 anos, ela já vislumbra um futuro empreendedor na profissão. Para trabalhar, a jovem precisou dar uma pausa nos estudos, por isso, a intenção agora é terminar o Ensino Médio e, em seguida, ingressar no curso de Design de Moda. “Tenho muita vontade de abrir meu próprio atelier em casa. Já pensei em guardar dinheiro e reformar um cômodo atrás de casa e comprar uma máquina para começar”.

Atualmente, Daniele está empregada em uma empresa da localidade de Volta Grande. Mas, a cada nova costura que faz, o desejo de se profissionalizar aumenta mais. Quando criança, a costureira observava as irmãs na profissão e já sentia uma empatia.

Além de costureira, Daniele guarda o talento de desenhista que foi desenvolvido ainda na infância. “Penso que posso unir essas duas coisas para meu trabalho. Quero primeiro costurar para mim, depois fazer roupas sob medida para fora”.

Ela lembra que assim que começou a usar a máquina de costura, muitas pessoas se surpreenderam pela vocação que tinha para a profissão. Apesar de ser uma amante da costura, ela afirma que a função ainda é pouco valorizada. “É uma profissão tão essencial e não é tão reconhecida como deveria”.

Todo conhecimento que a jovem tem, adquiriu ao desenvolver peça por peça. “Eu acho que nasci com o dom de costurar, pois vejo que há meninas que querem costurar, mas no primeiro erro desistem. Mas eu insisti, pois era o que eu queria e gostava”.

Em busca de aperfeiçoamento, Daniele vai todos os dias até a casa de uma amiga, depois do trabalho, onde aprende a usar outras máquinas de costura. “Eu olho ela fazer e faço igual. É uma maneira de agregar meu currículo”.

Desejo de crescer na área


Se tornar uma cabeleireira profissional teria dado certo para Debora Valcanaia, de 22 anos, se ela já não tivesse descoberto o amor pela máquina de costura. Isto porque aos 16 anos, a jovem conseguiu o primeiro emprego como revisora em uma facção. Mas o desejo sempre foi ser costureira.

Debora Valcanaia e sua máquina de costura
Debora Valcanaia e sua máquina de costura


Foi observando as colegas do trabalho que ela aprendeu a dominar a máquina de costura e se destacar na profissão. Sem nunca ter feito um curso na área, foi a prática que a fez aprender cada dia mais. “Teve um tempo que pensei em sair dessa profissão e fui tentar ser cabeleireira, mas não deu certo. Parece que não era mesmo para ser, até porque eu realmente gosto do que faço”.

A jovem, natural de Itajaí, acredita que herdou o talento da avó, que também era costureira. “Quando era pequena, sempre via ela na máquina de mesa e queria aprender, mas nunca tive oportunidade de pegar a máquina dela para costurar”.

Por ser tão jovem, Debora conta que sofreu preconceito das próprias amigas, que a incentivavam a deixar a profissão e tentar algo diferente. “Elas diziam para fazer uma faculdade e trabalhar no escritório, com ar-condicionado. A minha resposta sempre foi de que cada um trabalha no que gosta. Eu gosto disso e trabalho com isso. Eu trabalho feliz”.

Para ela, não há desvantagens em trabalhar na produção e não poder usufruir de um ambiente mais confortável, por exemplo. A paixão adquirida na costura já fez com que Debora indicasse para algumas amigas, que acataram a dica e hoje também trabalham com costura.

Sem se imaginar fazendo outra coisa, a jovem afirma que pretende se aperfeiçoar cada vez mais no que faz. Inclusive, a intenção é fazer cursos profissionalizantes para melhorar ainda mais e alcançar a função de pilotista. “Na empresa que trabalho já me deram algumas peças piloto para fazer. É com essas oportunidades que me dão que dá ainda mais vontade de melhorar como profissional”.

Debora analisa que atualmente a profissão ainda é bastante desvalorizada, o que na visão dela é errado pela importância da costura na sociedade. “Eu vejo que se não fosse a gente, a nossa profissão, todos andaríamos pelados. É uma profissão essencial na vida do ser humano”.


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fonte: OMunicipio

Ideias de como usar o bordado na decoração

Durante muito tempo, o bordado foi tido como uma prática artesanal retrógrada. Sendo feita tanto manualmente, como por máquinas de costura, os trabalhos, ainda que belos, se limitavam a algumas temáticas com cozinha, bebês, flores, nomes e entre outras.

Bordado na máquina de costura
Bordado na máquina de costura


Claro que, por o bordado se tratar de artesanato, não existe uma restrição de temas, porém somente de alguns anos para cá foi que essa prática se tornou mais abrangente, sendo relacionadas a praticamente qualquer temática, tendo desenhos abstratos modernos, frases, representação de memes, logos de marcas famosas, entretenimento e etc.

Esse "novo bordado" deu uma nova roupagem para a prática, aumentando também o público, sendo hoje um item de decoração para praticamente quaisquer locais e também para todas as idades. Para os mais diferentes ambientes, hoje há bordados que combinam perfeitamente com temas modernos.

As muitas opções de itens bordados


E a melhor parte dos bordados é que eles podem ter inúmeras formas, explorando qualquer assunto, combinando com tudo.
Com ideia para isso, as peças de bordado são o primeiro caminho a se escolher de como decorar um ambiente. E essas peças podem ser:

• Lençóis; 
• Fronhas; 
• Capas de almofadas; 
• Capas para sofás, cadeiras e poltronas; 
• Toalhas para mesa; 
• Base para inúmeros enfeites como vasos, abajures, cinzeiros, etc.; 
• Quadros e quadrinhos de parede; 
• Quadrinhos de mesa.

Essa lista de sugestões, no entanto, não significa que não se pode ter novas ideias. A grande característica do bordado e a soma da técnica (para construir a peça) e a criatividade, para se dar vida a uma ideia.


Onde utilizar o bordado


E esses itens podem ser utilizados em combinação com outros elementos da casa ou do escritório, dando mais personalidade para o ambiente, como por exemplo: bordados que conversem com o papel de parede, carpete, estofados, plantas, móveis e tantas outras possibilidades.

Mais do que uma decoração doméstica, o bordado também pode marcar presença nos ambientes comerciais. O segredo, novamente, é saber fazer com que os desenhos e as cores estejam alinhados com o local. Um exemplo: se for um escritório de turismo, é possível utilizar bordados usando desenhos como mapas de países, bandeiras e palavras nos idiomas diversos. Porém, se for um local de público infantil, desenhos graciosos e coloridos darão o clima certo.

Quero começar a fazer bordado, por onde começar?


Se a sua ideia é começar a bordar, deve se preocupar, claro, em saber como fazer isso. Uma excelente opção é recorrer às lojas tradicionais do segmento. Uma delas é a Ipermaq, com 16 anos no mercado comercializando as melhores marcas de máquinas de costura, bordado, quilting e patchwork e acessórios. Entre em contato nonosco e confira!

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Fonte: Terra

Senac oferece curso de Costura para mulheres de Lajedo

Um grupo de 20 mulheres da localidade de Lajedo, zona rural de Cedro, na região Centro-Sul do Ceará, participa de um curso técnico em costura – projeto e modelagem de confecções de roupas. O treinamento é ofertado pelo Senac, por meio do Centro de Educação Profissional Ivens Dias Branco, em parceria com a Prefeitura.

Curso Senac em Lajedo - Máquina de Costura
Curso Senac em Lajedo


O curso ocorre na Escola de Ensino Fundamental Antônio Alves dos Santos e tem duração de dois meses. Oferece capacitação para operadores de máquinas de costura profissionais, no sentido de identificarem tipos de tecidos e de agulhas; fazerem acabamentos (à mão e à máquina); reconhecerem erros de cortes; manuseiem moldes; consultem tabelas de medidas.

Além das técnicas de costura, o profissional também será qualificado para realizar o trabalho de maneira eficiente, utilizando corretamente os equipamentos de proteção individual (EPIs) e assim garantir a sua saúde e segurança no trabalho.

A secretária Trabalho e Assistência Social, Luciana Vieira, disse que a expectativa na efetivação de políticas públicas voltadas para as mulheres do distrito foram essenciais para esta conquista. “Este é um compromisso da gestão municipal que tem ouvido as demandas e concretizá-las”, reforça.

Outros cursos


Além da costura, já aconteceu um curso de Doces e Salgados, beneficiando várias pessoas da comunidade.


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fonte: MaisFM

Vidas dedicadas à costura

Walter e Valinga Steingraber criaram os filhos em meio aos tecidos

Vidas dedicadas à costura
Vidas dedicadas à costura


Famosos pela costura sob medida e bainhas impecáveis, Walter Reinoldo Steingraber, de 90 anos, e Valinga Müller Steingraber, de 85, moradores do bairro Santa Rita, carregam uma bagagem de boas histórias na costura. Walter entrou para a área aos 14 anos e Valinga começou na costura assim que casou, aos 18 anos.

Até os 35 anos, o patriarca trabalhava de tecelão na empresa Iresa e ao chegar em casa, ajudava a esposa na sala de costura que mantinham. Era ali que confeccionavam ternos, paletós, camisas e calças para a clientela. O caderno de anotação mantido por Walter era sempre cheio. Ali continham os pedidos com nome do cliente e todas as suas medidas, para que nada saísse errado. O motivo para tanto capricho era devido ao belíssimo trabalho final feito pelas mãos do casal.

Junto com o atelier, os dois ainda vendiam alguns aviamentos. A filha Valtrudes Steingraber Comandoli, 66, lembra que os pais não tinham fim de semana, especialmente a mãe, que passava o domingo enchendo carretéis de linha para vender.

Walter e sua máquina de costura
Walter e sua máquina de costura


Foi com a profissão de costureiros que o casal criou os seis filhos. Mesmo crescendo entre retalhos e linhas, nenhum deles seguiu o ramo dos pais. “A gente fazia porque gostava e porque tinha que sustentar os filhos. Era o que sabíamos fazer”, conta Valinga.

Walter lembra que na sua época tudo era manual, por isso, para fazer um paletó, levava até uma semana para produzir, dependendo do modelo. “É uma profissão muito boa”, garante o aposentado.

Com habilidade na máquina de costura e costura principalmente masculina, Valinga é quem produzia as roupas dos filhos homens, como forma de economizar com compras. Já o trabalho de Walter é lembrado até hoje na cidade pela perfeição na costura.

Por problemas de saúde que a deixaram praticamente cega, há cinco anos Valinga precisou abandonar as máquinas de costura. Durante o período em que ficou internada no hospital, seu inconsciente ainda a fazia ‘costurar’. “Sentada na cama, a mãe gesticulava como se estivesse pregando botões em camisas”, conta a filha Valtrudes.

Mas ela não é a única a costurar na imaginação. Valinga relata que o marido muitas vezes sonha que está costurando. “Ele senta na cama e pergunto o que está acontecendo, ele diz que está fazendo bainha de calça. Isso tudo enquanto dorme”, entrega.

Walter abandonou a máquina de costura um pouco mais tarde que a esposa. Com 88 anos é que os filhos fecharam as portas do atelier e impediram o pai de entrar para costurar, por motivos de saúde.

Porém, a decisão dos filhos deixou o pai muito bravo, pois não queria largar a máquina de costura. Como recordação, Walter guardou em casa uma única máquina de costura bastante antiga, da marca Pfaff. “Essa quero guardar para mim”, diz.

Para os filhos, o casal é exemplo de dedicação e amor pela profissão. “Mesmo com toda idade, nunca quiseram parar. Só largaram mesmo por conta dos problemas de saúde e porque nós achamos melhor para eles. Eles são nossa inspiração”, relata Valtrudes.


Sem idade para começar


Foi com 62 anos que Seli Muhlbeier dos Santos, hoje com 69, teve a carteira assinada pela primeira vez e, com grande orgulho, como costureira. Porém, antes disso, ela já havia realizado trabalhos em casa, ainda quando morava em Santo Ângelo, no Rio Grande do Sul.

Valinga em sua máquina de costura
Valinga em sua máquina de costura


Seli lembra que quando casou, era regra ter que aprender a costurar e foi assim que teve os primeiros contatos com a máquina. “Trabalhava em casa, fazia roupa para a família e depois comecei a fazer roupas sob medida para fora”, lembra.

Há 25 anos, a costureira recebeu uma oportunidade de ingressar na faculdade e foi então que se formou em Letras. Porém, nunca abandonou a costura. “Eu aprendi a costurar por necessidade e criei um gosto muito grande, então nunca pensei em fazer algo fora disso, mesmo sendo formada em outra área”, conta.

A costura em casa foi se tornando cansativa, por ser mais difícil e trabalhosa. Por um tempo, Seli abandonou as máquinas. Foi então que se mudou para Brusque. Em pouco tempo na cidade foi convidada para trabalhar como costureira em uma empresa e desde então nunca mais parou. “Faço conserto dos produtos e também peças para a loja da empresa”.

Ver o trabalho pronto é o que deixa a costureira satisfeita. Ela avalia que a profissão sempre fez parte da vida dela e de sua história. “Nunca consegui me desviar disso e sou feliz assim, pois é o que me dá prazer”.

Ingressar em uma empresa com a idade mais avançada não foi problema para a profissional. “Eu sou a mais velha da empresa, mas não vejo nada que possa me prejudicar. Claro, como em toda profissão, tem dias que é mais puxado, mas nada que me faça desistir. Só sairei de lá o dia que não me quiserem mais”, brinca.

Para ela, a empresa é sua segunda casa, pois é nela que passa a maior parte do seu tempo. “Tenho muito apreço por tudo isso e satisfação pelo meu trabalho e pessoas que me rodeiam”.


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fonte: O Municipio

Bordado brasileiro é tema de exposição em São Paulo

A mostra acontece no A CASA museu do objeto brasileiro e conta com trabalhos de bordadeiras e bordadeiros dos 27 estados

Bordado brasileiro - bordadeira
Bordado brasileiro


Bordadeiras e bordadeiros dos 27 estados brasileiros expõem seus trabalhos na exposição A Casa Bordada até o dia 13 de agosto. A mostra foi idealizada pela diretora geral do A CASA museu do objeto brasileiro (onde acontece a exibição), Renata Mellão, e tem curadoria de Renato Imbroisi, que selecionou as peças e objetos. O projeto de montagem reproduz a estrutura de uma casa, com paredes, portas, janelas, cômodos, divisórias, toda feita em tecidos bordados – é uma casa construída com pano, agulha e linha.

Bordado brasileiro - bordadeira
Bordado brasileiro


Ao todo, são 60 participantes – entre grupos, cooperativas, associações e artesãos individuais – e mais de 200 peças expostas. A exposição representa um levantamento inédito do bordado brasileiro, técnica trazida por colonizadores e imigrantes, que adquiriu feições, usos e costumes nacionais, ao mesmo tempo semelhantes e distintos entre si – como, por exemplo, o bordado com lantejoulas e pedraria característico do Bumba Meu Boi maranhense ou o ponto russo praticado em Primavera do Leste, no Mato Grosso, ensinado por uma comunidade de imigrantes russos às bordadeiras locais, que utilizam apenas fios de algodão puro, já que se trata de uma região de intenso plantio de algodão.

Bordado brasileiro - bordadeira
Bordado brasileiro


Senti vontade de iluminar as práticas artesanais do bordado de várias partes do Brasil através de cursos e palestras”, diz Renata Mellão. Além da mostra, serão realizados cursos, rodas de conversa, palestras e seminários sobre o bordado e assuntos relacionados, como criação, moda, design, artesanato têxtil, mercado, entre outros. Haverá ainda uma feira com venda de peças e objetos bordados pelos artesãos participantes durante um fim-de-semana.

A CASA BORDADA


Quando: 11 de maio a 13 de agosto de 2017, de terça a domingo, das 10h às 18h30

Onde: A CASA museu do objeto brasileiro (Av. Pedroso de Morais, 1216, Pinheiros, São Paulo/SP)

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fonte: CasaClaudia

Gola alta, tendência do inverno

Já reparou que nas últimas temporadas a gola alta voltou com força total? Ela vem sendo protagonista de diversos looks pra lá de estilosos nas últimas estações e por isso o post de hoje vem com algumas dicas de como usar sua turtleneck:

Gola Alta (Turtleneck)
Gola Alta (Turtleneck)


A sobreposição com gola alta é uma das melhores formas de inovar no look sem passar frio. O truque é fazer uma composição de forma que as cores e modelagens das blusas se combinem entre si.



Já nos dias em que a temperatura não está tão baixa, a gola alta pode ser um detalhe para tirar o look basico do comum: olha como ficou legal o look da Aimee com colete + blusa sem mangas!



Outra maneira de usar a tendência com temperaturas mais altas é combinando com peças mais leves, tipo o quimono da segunda foto. E se onde você mora o inverno já começa a parecer e as temperaturas estão amenas, uma blusa de gola alta + saia fazem um look meia estação bem interessante ;D

Vocês já adotaram a tendência?

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Especialistas em couro ensinam os cinco passos espertos para guardar e limpar as peças

Com a aproximação do inverno é hora de resgatar do fundo do armário as roupas, acessórios e calçados de couro. Por terem uma duração longa, o couro legítimo (ou seja, de origem animal) requer cuidados especiais para prolongar sua duração. O segredo maior está em como as peças são limpas e guardadas.



Especialistas no material, a estlista mineira Patricia Motta e Baltazar Guedes, proprietário do Centro de Recuperação e Conservação do Couro, em São Paulo, ensinam as melhores maneiras de cuidar das suas peças e garantir vida longa.

1. GUARDAR

Não estoque as peças em sacos plásticos e em ambientes fechados, pouco ventilados e úmidos. "Por ser uma matéria-prima sensível, deve respirar", pontua Patricia. Procure manter as peças separadas, para evitar a transferência de cor de uma para outra.


2. LIMPAR

O ideal é procurar uma lavanderia especializada, pois cada acabamento aplicado no couro define qual tratamento deve ser feito no artigo. Em casa, use produtos de limpeza específicos, prestando atenção nas especificações do rótulo. E sempre faça um teste antes, em um pedaço escondido da peça, para evitar que estrague. "Também é importante seguir a etiqueta do peça”, ressalta Baltazar. No caso de couros claros, a remoção em casa é ainda mais difícil pois a sujeira tende a impregnar na peça.

3. SEM ÁGUA

É certeiro: peças úmidas vão mofar e manchar. Se molhou, deixe a peça secar à sombra e, durante a secagem, "penteie-a” com uma escova de cerdas bem macias. "Isso evita que o couro manche, já que o corante tende a se acumular no local que molhou”, explica Baltazar.

4. MOFOU?

Depois da limpeza em uma lavanderia especializada, deixe a peça respirar antes de colocar no closet. Cuidado extra: aquelesa antimofos de armário não funcionam bem com o couro, que tende a absorver a água que se acumula no recipiente. Baltazar detalha: "esses potes acumulam a água do ambiente, que se mistura com produtos químicos. Essa água pode ser re-absorvida pelo couro, e isso causa danos irreparáveis”.

5. PODE PASSAR?

Pode, mas com ferro em torno de 40° C - e nunca diretamente no couro. Proteja a peça com um pano fino ou papel manteiga. Antes, faça um teste em algum cantinho da roupa, para não estragar uma parte muito visível. O vico é muito grande? Esqueça, não há ferro que dê jeito.

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fonte: chic

Costurar está outra vez na moda por causa das novas gerações

Já não são só as avós que têm habilidade para a costura. Há uma nova geração, a dos netos, que se tem rendido cada vez mais às agulhas, às linhas e aos tecidos. São jovens na casa dos vinte e poucos anos (até mais novos) e vêem na arte da costura uma oportunidade para personalizarem o seu guarda roupa, para passar o tempo – há quem lhe chame terapia – ou mesmo para lançar pequenos negócios.

Máquina de costurar outra vez na moda
Máquina de costurar outra vez na moda


Usar a máquina de costura voltou a estar na moda e com isso dispararam os cursos de costura, embora estes não sejam uma novidade. Existem há anos, desde o século passado, mas agora chamam-se workshops.

Entramos na loja "Planeta dos Tecidos" em um sábado à tarde e a confusão é grande. À medida que vão cortando tecido e atendendo os clientes, as irmãs Inês e Elisabete Silva arranjam um tempinho para conversar conosco. Acenam quando lhes perguntamos se o interesse pela costura por parte dos jovens é uma realidade e explicam que tem vindo a crescer principalmente porque “eles estão fartos de andar todos vestidos igual e encontram na costura uma forma de personalizar o seu guarda roupa”.

Os rapazes nem tanto, mas são cada vez mais as jovens que procuram workshops de costura para aprenderem o básico. Algumas aventuram-se a usa a máquina de costura para todo o tipo de peças de roupa, mas a maior parte limita-se em personalizar roupas que já tem em casa.

As funcionárias da loja ficaram boquiabertas quando atenderam uma menina de nove anos que queria comprar tecidos para criar os suas próprios roupas e biquínis na máquina de costura. “Foi uma pequena que acompanhou a mãe num curso de costura e acabou por aprender também. Chegou aqui e decidiu sozinha que tecidos queria, explicando-nos que gostava de fazer a sua roupa para ser diferente”, conta Elisabete Silva, que realça o papel importante das escolas no incentivo à iniciação na costura em todas as idades.

Há muitas mães jovens que aprendem a costurar para criarem o enxoval do seu bebé e hoje em dia é possível fazer tudo. Desde as almofadas de amamentação às roupinhas, até porque há tecidos próprios para as peles dos bebés”, realça Inês Silva, chamada a atender uns clientes que acabam de entrar na loja. Mesmo a propósito, são duas jovens.

Joana Fragoso vem acompanhada de uma amiga e tem 21 anos. “Procuro tecidos para aplicar em almofadas e fazer uns peluches para um projecto que tenho que apresentar na escola”, disse a jovem que é estudante de Design Gráfico na ESAD e começou por aprender croché com a avó, tinha uns 11 anos. Pouco tempo depois estreou-se no primeiro workshop de costura e atualmente já cria artigos para venda.

Oportunidade de negócio


A costura como oportunidade de negócio também é uma realidade. Muitas vezes começa apenas como um hobby – há quem chame terapia – mas acaba mesmo por tornar-se num pequeno negócio que é conciliado com outras atividades profissionais. Foi o que aconteceu com Joana Casimiro e Margarida Sousa, duas amigas de 23 anos que no início de Abril lançaram a Maju, um projeto online de venda de roupas de praia.

Antes de iniciarem esta aventura, pouco ou nada sabiam sobre uma máquina de costura. “Sabíamos fazer pequenas coisas, principalmente porque no Carnaval tínhamos iniciativa de personalizar os nossos próprios abadás”, conta Joana Casimiro, que chegou a frequentar um workshop para aprender técnicas básicas.

Inicialmente o objetivo era apenas fazerem seus próprios biquínis, mas concordaram que se a experiência corresse bem podiam tentar vender alguns modelos online. Quando terminaram as licenciaturas, decidiram que era altura de dar o primeiro passo e compraram uma máquina de costura.

Depois foram necessários dois meses e meio de testes para chegarem às medidas certas. “Eu desenhava os moldes e a Joana testava em tecido, mas foram precisas várias tentativas até chegarmos aos moldes finais. Mesmo agora sinto que vamos aperfeiçoando cada vez mais as nossas técnicas”, diz Margarida Sousa, revelando que atualmente conseguem confeccionar quatro biquínis por dia.

Em vez de optarem por criar uma coleção, as duas amigas disponibilizam online os padrões e os modelos das peças, deixando ao cliente a tarefa de escolher as combinações. “Nunca quisemos escolher pelas pessoas, preferimos que elas personalizem a seu gosto porque é essa possibilidade que falta lá fora, nas lojas”, realça Joana Casimiro, que está a terminar o mestrado em Gestão de Qualidade e Segurança Alimentar. Já Margarida Sousa, licenciada em Gestão Hoteleira, trabalha num restaurante aos fins-de-semana.

Embora conciliem o projeto com estas atividades, a dupla faz questão de ter um horário de trabalho de forma a dar uma resposta mais eficiente às encomendas. Estão no atelier das 9h00 às 13h00 e das 15h00 às 19h00 de segunda a sexta-feira. O tempo que dedicam à Maju não é só passado costurar, mas também a gerir as redes sociais onde divulgam os suas peças.

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Com 95 anos, idosa vira símbolo da moda no Instagram

A austríaca Ernestine Stollberg quebrou a internet com seus looks estilosos nas redes sociais

"Vamos começar pelo final". Mais do que uma simples estampa, a frase escrita em um dos looks de Ernestine Stollberg, no Instagram @park_wien, ilustra o momento que a austríaca vive ao alcançar a fama no mundo da moda aos 95 anos.

Ernestine Stollberg e seus looks estilosos
Ernestine Stollberg e seus looks estilosos

Quebrando barreiras ao unir a industria fashion, as redes sociais e os seus 95 anos, Stollberg ganhou os holofotes ao representar uma loja de roupas de alta costura, Park Fashion Shop, de Viena, nas redes sociais, aumentando em mais de 16 mil o número de seguidores da empresa.

Ao site canadense CTV News, Markus Strasser, estilista e co-fundador da loja, afirmou que teve a ideia de colocar Ernie como modelo da marca após visitar a casa da senhora e perceber que ela era muito fotogênica e "sempre saía fantástica em fotos".

O conforto na frente da câmera pode parecer algo surpreendente para alguém da idade de Stollberg, mas a experiência nos palcos, como dançarina, antes mesmo da Segunda Guerra Mundial, auxilia a performace da modelo, segundo o estilista. Para Strasser, além da dança, a amizade entre os dois, que já dura mais de 3 anos, é fundamental para a naturalidade das fotos.

O ápice da carreira da nonagenária, no entanto, ocorreu após seu nome ser mencionado no Paris Fashion Week,  quando, em abril desse ano, apareceu na revista de moda mais importante do mundo, a americana Vogue, mundialmente conhecida pelo filme de Meryl Streep O Diabo Veste Prada.

O estilista defende ainda que o trabalho com ela é baseado em amizade e não em dinheiro e afirma que a beleza em usar Ernestine como modelo é que transmite uma mensagem de que a moda é para todas as pessoas, independente de idade.

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Moda inclusiva leva autonomia e autoestima a pessoas com deficiência

Possibilitar a autonomia ao se vestir para pessoas com deficiência, criar soluções que facilitem o dia a dia e oferecer maior variedade de roupas para este segmento, estimulando sua autoestima são alguns dos objetivos do Concurso de Moda Inclusiva, organizado pela Secretaria estadual dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, que está em sua nona edição e com inscrições até o dia 15 deste mês – http://modainclusiva.sedpcd.sp.gov.br/

Moda inclusiva leva autonomia e autoestima a pessoas com deficiência
Moda inclusiva leva autonomia e autoestima a pessoas com deficiência

A coordenadora do concurso Gabriela Sanches explica que o certame surgiu como um incentivo para o desenvolvimento da moda inclusiva, que, para ela, pode aliar dois aspectos: a facilidade para vestir e atender o gosto da pessoa que está usando a peça de roupa. “[A moda inclusiva] é importante porque devolve a autoestima para quem se vê lesionado, se encontra em uma deficiência no meio da vida ou para construir a imagem da pessoa que já nasceu com algum tipo de deficiência”, disse.

Ela ressaltou que aquela pessoa acabava vestindo o que era mais fácil para a mãe, para o cuidador ou ela mesma colocar, como roupas mais largas, de tamanhos maiores. “As pessoas [deficientes] têm que se adaptar à roupa que existe no mercado. Para não ter que costurar ou customizar, alguns preferem peças que já estejam prontas e sejam mais fáceis de vestir. E isso não necessariamente vai ao encontro do gosto pessoal. Então, a moda inclusiva vem para devolver esse poder de escolha”, acrescentou.

A discussão em torno da moda inclusiva ainda é muito incipiente e grandes magazines não incorporaram a demanda da moda inclusiva, o que levou à criação de algumas marcas exclusivas, que desenvolvem roupas funcionais especialmente para deficientes, mas que estão preocupadas também com o design das peças.

Para uma pessoa com deficiência visual, por exemplo, é importante que a peça que ela pretende comprar tenha uma etiqueta em braile com informações como tamanho e cor. Para um cadeirante, tecidos mais elásticos e zíperes laterais facilitariam na hora de se vestir sozinho.

Falta a sensibilização de algumas marcas que já têm a sua estrutura montada, ou seja, magazines ou lojas um pouco mais conhecidas, que entendam que a moda inclusiva é possível dentro da produção que a marca já tem. Adaptando poucas coisas na sua produção, você consegue atender uma pessoa com deficiência. Que entendam que você está agregando um cliente, você não está deixando de atender quem você já atendia”, avaliou Gabriela.

O modelo Thiago Cenjor, que é cadeirante, já desfilou e foi mestre de cerimônia em edições anteriores do concurso, a moda inclusiva permite uma liberdade maior para as pessoas com deficiência, porque é possível vestir uma roupa que ela goste e que consiga colocar sozinha. “Elas ficam mais contentes por terem essa independência e se olhar no espelho e falar “essa roupa que estou usando não é porque me deram para colocar e só ela me serve” e sim eu a escolhi e consigo colocá-la sozinha”.

Independência

Para ele, a moda inclusiva está diretamente relacionada à independência. “Eu sou cadeirante, me viro superbem, sou superindependente, me troco sozinho tranquilo. Mas pessoas que têm um pouco mais de dificuldade que eu precisam de um auxílio para se trocar. Na hora que ela pega uma roupa, consegue colocar a perna dentro da calça e fechar o velcro do lado, eu vi isso já, crianças principalmente, o sorriso é incrível. É uma coisa tão pequena que você dá uma independência e dá uma alegria tão grande”, disse.

Segundo ele, o concurso incentiva as pessoas a compartilharem o conceito da moda inclusiva e também para que comecem a costurar, a fabricar esses tipos de roupa. “Hoje você vai a uma loja grande de marca, de shopping, que tem bastante gente comercializando, e tem área masculina, feminina e infantil. Por que não pode ter uma área de pessoa com necessidade especial? Uma área de moda inclusiva? Uma área pequena, onde teriam algumas roupas e também um provador acessível, em que a pessoa com deficiência conseguiria se trocar. Não é difícil [fazer]”, afirmou.

Eu acho que é aquela coisa de quebra de paradigma, tem que entender que a pessoa com deficiência tem dinheiro, ela trabalha, ela estuda, ela tem vida social, ela gosta de comprar roupa, ela gosta de experimentar uma roupa nova. É um mercado que é muito grande, mas as pessoas não enxergam”, acrescentou Thiago.

Moda inclusiva poderia estar nas grandes lojas


A estilista Letícia Nascimento, mestre na área de moda inclusiva pela Universidade de São Paulo e vencedora de uma das edições do concurso, concorda que a moda inclusiva poderia estar dentro das grandes lojas que já existem. “Hoje eu vejo que é essencial, não tem como você fechar os olhos para esse assunto [da moda inclusiva], porque é o presente e o nosso futuro. Temos que fazer o mercado girar”, explica.

Segundo ela, existe demanda para o mercado de moda inclusiva. “É uma questão de os empresários apostarem e fazer essas peças. Depois de muito tempo estudando, eu consegui descobrir que não é tão difícil, as empresas são bem fechadas ainda quanto a isso. Mas eu acho que é o mesmo caminho da moda plus size. Demorou para o pessoal entender que precisava ter plus size e hoje em dia já tem um monte”.

Letícia destacou a falta de estudos que possam basear a criação e a produção de peças dentro da moda inclusiva e, por isso, desenvolveu no mestrado uma metodologia que pode ser usada por qualquer pessoa ou empresa que queira desenvolver roupas para pessoas deficientes. “São várias questões para se pensar para criar [as roupas], mas, no final das contas, depois que você já tem esse estudo feito, não é difícil de criar as peças”.

Ela estudou quais tecidos dão mais conforto, testou as matérias-primas que mais se adequavam às necessidades dos cadeirantes, conversou com pessoas deficientes, profissionais da saúde – médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais – e englobou ainda, em sua pesquisa, técnicas de costura e escolha dos aviamentos. A partir disso, desenvolveu algumas peças com moldes que facilitassem na hora de vestir.

Tecido passou por teste


“Eu fiz um blazer masculino que não tem o forro interno. Normalmente paletó tem forro. Fiz um teste com um tecido e consegui desenvolver um blazer sem o forro, porque o forro acaba prendendo o movimento. Então, com esse tecido e as técnicas de costura que a gente vai estudando, eu consegui desenvolver. Ele é superelástico. Na hora que a pessoa vai se vestir, ela tem uma facilidade bem maior de colocar e até de ficar com a peça o dia todo. É o conforto de uma [calça] legging em uma roupa de alfaiataria”, contou.

Apesar do estudo ser baseado especialmente nas necessidades de cadeirantes, as peças podem ser usadas por diversas pessoas que não tenham necessariamente essa deficiência. “Qualquer pessoa pode usar. Eu foquei nas necessidades dos cadeirantes, mas que são necessidades de um monte de gente: de mulher grávida, por exemplo, de uma pessoa mais idosa que tem a mão trêmula e não consegue fechar o botão, então coloquei aquele botão magnético que é mais fácil, são vários detalhes que acabam ajudando um monte de gente não só cadeirante”, argumenta.

Diante de uma necessidade apresentada por um de seus modelos no concurso, o jornalista César Paranhos, que é cadeirante, a estilista desenvolveu uma peça funcional. Ele havia cronometrado e demorava 28 minutos para vestir uma calça jeans. “Eu desenvolvi uma calça jeans com um traço de alfaiataria, um pouco mais arrumadinha. E eu fiquei muito feliz porque no final ele se vestiu sozinho para o desfile e falou que se vestiu em cinco minutos. De 28 minutos, ele conseguiu diminuir para cinco minutos com essas adaptações”, contou. A peça foi confeccionada em um tecido com mais elasticidade, botões magnéticos e zíper nas laterais.


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Fonte: Cenário MT

Jovem faz ‘vaquinha’ para estudar Moda / Costura

Tornar-se uma renomada estilista é o sonho da niteroiense Beatriz Machado Nunes, desde que entrou na adolescência. Agora, aos 17 anos e cursando o 3º ano do ensino médio, ela pode ter a oportunidade de realizar essa meta em Londres, na Inglaterra. Isso porque ela foi selecionada para estudar na “Central Saint Martin”, considerada a melhor faculdade de moda do mundo. Todavia o caminho até a capital britânica não será nada fácil, pois ela precisa arrecadar cerca de R$ 90 mil para custear os estudos, além de passagens e visto. A solução foi contar com a solidariedade: uma “vaquinha” online foi criada para ajudar a jovem.

Jovem faz ‘vaquinha’ para estudar Moda - Costura
Jovem faz ‘vaquinha’ para estudar Moda / Costura

A iniciativa foi idealizada por uma amiga, que intitulou o link de arrecadação como “Sonho da Bia”. A meta é conseguir acumular a quantia até junho do ano que vem, quando termina o prazo para embarcar para a Europa.

Comecei a pesquisar na internet quais eram os melhores lugares para cursar moda. Londres sempre foi um sonho, mas eu tinha que esperar chegar no 3º ano. Até que em março eu vi as inscrições, liguei para um número de São Paulo de um polo da faculdade, quando soube que teria uma seleção no Rio. Fiz a entrevista, e o resultado saiu na hora. Não tenho nem palavras para descrever essa sensação de estar muito perto de alcançar essa meta. E cada vez que alguém se junta a essa causa, me sinto muito emocionada e honrada”, disse Beatriz.

Pedido inusitado - O primeiro encontro da jovem com o mundo da moda aconteceu aos 12 anos, quando no “Dia das Crianças” ela pediu uma máquina de costura para os pais. A mãe da jovem, a dona de casa Cintia Machado, 40, tentou convencê-la de qualquer outro presente. Mas quando viu que a brincadeira era séria, ofereceu apoio e passou a procurar junto com a filha oportunidades de aprender a técnica.

Procuramos diversos cursos de costura e moda para Beatriz na época, mas quando eu falava a idade dela, não aceitavam. Até que uma senhora de uma loja perto de casa, que oferecia curso de corte e costura, a deixou participar das aulas. Depois ela acabou se tornando a melhor aluna da turma”, contou, orgulhosa, a mãe.

Depois dessa iniciação, Beatriz ainda se aventurou em outras técnicas: formou-se em modelagem feminina pelo Senac e tornou-se fluente em dois idiomas (inglês e francês), característica que foi crucial para ser selecionada para a faculdade britânica.

Ela sempre foi muito esforçada. Foi um sonho espontâneo, que foi crescendo com o tempo. Quem a conhece, sabe o talento que tem. A minha geração não era tão consciente sobre qual profissão seguir durante a adolescência, o foco era a remuneração. Mas ela não, cresceu nutrindo esse amor pela moda, sem saber que depois poderia ser uma carreira”, declarou o pai da menina. o engenheiro Fábio Nunes, 44 .

Quem puder contribuir, com qualquer valor, basta acessar o link: www.vakinha.com.br/vaquinha/sonho-da-bia

Estilista na festa de 15 anos

A festa de 15 anos é um momento marcante na vida de muitas meninas. No caso de Beatriz, a data marcou uma apresentação em público das suas criações. Isso porque ela desenhou e confeccionou os três vestidos utilizados durante a festa, dois curtos e um longo.

Foi a primeira vez que ela teve uma grande responsabilidade nas mãos, porque até então ela só construía peças mais simples para o próprio uso.

O segundo grande momento do início de carreira foi a confecção de um vestido de noiva. Mesmo seguindo as exigências da cliente, Beatriz conseguiu imprimir sua assinatura na peça.
Quero desenhar peças únicas de gala para mulheres, mas acho necessário saber fazer uma calça masculina ou por um zíper, por exemplo”, disse Bia.

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Akihito Hira vence o Ceará Moda Contemporânea e passa a integrar o line up do DFB Festival em 2018

O estilista Akihito Hira foi consagrado como o grande vencedor do prêmio Ceará Moda Contemporânea, entregue na última quarta-feira, 24, na 18ª edição do Dragão Fashion. O paulista radicado em Brasília e sua marca homônima levaram o prêmio de melhor design, R$ 5.000, uma máquina de costura e o troféu de excelência, dedicado aos participantes que mais mostraram profissionalismo durante o processo de realização do concurso co-realizado pelo Sinditêxtil. Para fechar sua participação com chave de ouro, o professor do Centro Universitário Iesb ainda foi convidado pelo idealizador do evento, Cláudio Silveira, a integrar o line up da semana de moda a partir do ano que vem.

Vitória do Estilista Akihito Hira
Vitória do Estilista Akihito Hira

Com uma coleção inspirada nos vaqueiros, Akihito conquistou os jurados da disputa por seu acabamento impecável, como destaca a jornalista Gabriela Cruz, do Correio da Bahia, que fez parte da equipe que julgou o trabalho dos oito inscritos no concurso. “A gente conseguiu ir no backsatge antes do desfile e ver as coleções de perto. A dele tinha um acabamento preciso, com forros e texturas. Dentro do proposto, ele foi o que atendeu melhor os requisitos”, conta.

Para a blogueira e colunista social Tânia Muller, o trabalho apresentado por Akihito foi o único que apresentou contemporaneidade, uma das exigências mais importantes da premiação. “Para mim, o importante não é só o desfile na passarela, mas o acabamento, a execução da alfaiataria, a presteza e delicadeza das inspirações dele. Ele tinha contemporaneidade, coisas que os outros não apresentavam e eu fiquei apaixonada. Os detalhes das camisas dele são impecáveis. Embora sejam peças masculinas, eu fiquei com vontade de ter uma para mim. No instante que eu olhei toda a coleção, eu já sabia que era ele”, enfatiza ela.

Desfile do Estilista Akihito Hira
Desfile do Estilista Akihito Hira

Na sala de imprensa, o organizador da maior semana de moda autoral do país não escondia sua felicidade pela vitória da marca brasiliense. Depois de elogiar Akihito antes mesmo do estilista ser premiado e de convidá-lo para o DFB do ano que vem, quebrando todos os protocolos, o produtor cultural não deixou de tecer mais elogios ao trabalho do designer. “Eu fiquei de boca aberta com o trabalho daquele cara, com a precisão dele, com o cuidado na hora da entrega. Aquilo ali não foi uma fala especial. Ele arrebentou. Eu não sabia que ele tinha ganho, mas quando eu abri o envelope, eu fiquei muito satisfeito com a escolha do júri. Ele é fantástico e eu convidei ele na frente de todo mundo porque ele merece”.

Após a emocionante vitória, o site Finíssimo fez uma entrevista exclusiva com Akihito, que nos contou todos os detalhes da coleção vencedora e revelou os próximos passos da marca depois do resultado inédito. Confira:

Akihito Hira - Máquina de Costura
Akihito Hira


Quais foram as inspirações da coleção que você apresentou? Você sentiu alguma dificuldade em atrelar o DNA Akihito Hira ao tema?

O tema era “Ceará de Corpo e Alma”, então a gente tinha que trazer algo relacionado ao estado, mas, como a nossa marca é masculina, tivemos um certo desafio para aplicar esse universo dentro da coleção. Foi quando a gente pensou na figura do vaqueiro e em tudo que está inserido nesse contexto: a história, as missas, as vaquejadas e todos os aspectos da personalidade desse homem, que às vezes se apresenta de uma maneira rústica e rude, mas aqui ganhou um ar mais elegante, com uma alfaiataria desconstruída. Junto disso, nós também tínhamos que trabalhar as artesanias, que é algo extremamente feminino, tornando a coisa mais desafiadora ainda. Nós analisamos todas as possibilidades e achamos nos arabescos, típicos no gibão de couro, trabalhando-os nas roupas com bordado de linha e crochê. Essa foi a grande sacada, assim como as aplicações de patches e os forros, que foram feitos com tecidos estampados com imagens de São José e Nossa Senhora, remetendo à religiosidade do vaqueiro. É uma coleção muito rica em detalhes.

O acabamento das suas roupas sempre foi algo elogiado por todos. Inclusive, você sempre defendeu que essa é a parte mais importante da confecção de uma coleção. Por que essa preocupação com a qualidade dos produtos?

A nossa marca faz parte do movimento slow fashion desde o início. A gente valoriza a roupa de qualidade, que não é massificada e usa trabalho escravo. A gente sempre dá prioridade à uma roupa que tem bom acabamento e privilegia a qualidade de vida de nossos colaboradores, sempre pensando na possibilidade de ter um produto que seja adequado para o nosso público-alvo, que hoje é um consumidor consciente, e que seja um produto durável.

Você já tem alguma ideia do que vai trazer para Fortaleza no ano que vem?

Eu ainda estou em êxtase, a ficha ainda não caiu. Fiquei muito emocionado de ter recebido o prêmio, pois, de coração, eu não esperava. Eu tinha concorrentes fortíssimos, que já tinham uma torcida forte na sala de desfiles e, por a gente ser de fora, rola aquela insegurança. Também estou muito surpreso e feliz pelo o retorno que o Cláudio nos deu.  Ele é um fofo, um querido, e acabou nos fazendo esse convite. No momento, eu ainda não consigo pensar em nada, mas com certeza vamos trazer uma coleção belíssima para o ano que vem.

Qual a importância desse prêmio para a marca?

Eu acho que esse prêmio serviu como uma porta de entrada para nós termos uma visibilidade e participarmos mais da moda nordestina. Infelizmente, em Brasília, nós estamos órfãos de eventos de moda e é algo que a gente precisa. Nós precisamos de um local onde consigamos mostrar nosso trabalho, de uma vitrine, mesmo que anual. O Dragão foi uma oportunidade que nós encontramos para isso.

Você já conhecia a cidade? O que achou da experiência com a moda cearense?

Eu não conhecia Fortaleza e estou extremamente encantado. O povo é super bacana, gentil, educado e nos atenderam muito bem. Estamos com a vontade de voltar sempre. Sinto que ainda teremos uma relação muito com essa cidade. Você pretende focar mais no consumidor cearense depois desses acontecimentos?Eu acho que esse é o intuito. Queremos fazer a ampliação da marca e, de repente, trabalhar nichos diferentes ou até mesmo linhas diferentes, mas sempre focado no público masculino, que é extremamente carente de moda.


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Fonte: Finíssimo

Formandas do curso de Costura e Reparos da Funsat comemoram nova profissão

Nesta terça-feira (30), a Coordenadoria de Educação Profissional da Funsat formou diversas mulheres no curso de Costuras e Reparos, realizado no Centro de Capacitação Profissional em Campo Grande.

Curso de Costura Gratuito - Máquina de Costura
Curso de Costura é Gratuito

Conquistar uma boa colocação no mercado de trabalho depende muito da qualificação profissional, para que os trabalhadores campo-grandenses tenham boas oportunidades, a Prefeitura de Campo Grande por intermédio da Funsat, investe constantemente em capacitação, qualificação e apoio para inserção profissional.

Nesta terça-feira (30), a Coordenadoria de Educação Profissional da Funsat formou diversas mulheres no curso de Costuras e Reparos, realizado no Centro de Capacitação Profissional – CECAPRO. Muitas dessas mulheres eram donas de casas e agora têm uma profissão.

Elisângela Silva do Nascimento, confeiteira, contou que sempre quis fazer o curso de Costuras e Reformas. “Trabalho vendendo bolos, pães e sempre sonhei em aprender a costurar, hoje já faço reformas e sei manusear a máquina de costura, vou garantir uma renda extra em casa”, disse.

Já a dona de casa Susana da Silva, moradora do Dom Antonio Barbosa, disse ter reformado todo o guarda roupa além de já ter encomendas que vão garantir renda à família, “Eu não sabia pegar em uma máquina de costura. Hoje, faço costuras, barra de calça, troca de zíper e outros reparos. Vou colocar uma placa em frente de casa para atender quem precisa de costura em geral”, revelou

O diretor-presidente da Funsat, Cleiton Franco, lembrou que está é a primeira turma de Costura e Reformas em parceria com a Secretaria de Assistência Social. “Estou feliz em participar desta última aula, todas as alunas estão de parabéns por chegar até o fim do curso. A Funsat estará em parceria com a SAS, entre outras Secretarias para a realização de mais cursos profissionalizantes para todos (as) que precisam”, garantiu.

Os certificados serão entregues pela Coordenadoria de Educação Profissional da Fundação Social do Trabalho.

Além da empregabilidade, a Fundação Social do Trabalho executa diversos programas e projetos de formação Profissional, estes programas são direcionados para população de baixa renda e pessoas em situação de risco pessoal e social, oportunizando emprego e renda.  O curso é gratuito e oferece material didático e especifico para aulas práticas na máquina de costura. A carga horária é de 52h/aula.

Mais informações podem ser obtidas através do telefone (67) 3314-5036.

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Fonte: A Crítica