Nova onda carioca: a renovação da casualwear no Brasil

Longe dos clichês, marcas jovens do Rio de Janeiro estão criando o que promete ser a nova roupa do dia a dia do brasileiro

Boa parte das roupas mais legais que você usou nos anos 80 e 90 provavelmente era do Rio. Todo jovem queria uma bolsa da Company, uma camiseta Yes, Brazil, uma calça da Richards. Logo depois, a cidade virou polo de moda ensolarada, com estampas, tecidos leves e visual “balneário”. É chegada a hora de uma grande virada.

À direita, a Farm traz o conceito da marca cheio de estampas em peças com modelagem urbana
À direita, a Farm traz o conceito da marca cheio de estampas em peças com modelagem urbana

Ao estilo urbano, conectado ao asfalto e às grandes metrópoles, marcas jovens e consolidadas – essas com a ideia de se reposicionar no mercado – incluíram elementos do surfe, do skate, da natureza e uma renovada consciência empresarial para emular a nova fórmula do casualwear brasileiro. O Rio e suas marcas entenderam que o mar, a areia e o sol podem dialogar com a festa e a happy hour.

O sucesso da Reserva, grife que recuperou uma moda despretensiosa, provou a possibilidade de repensar e atingir um público masculino carente de moda casual com sotaque carioca.

A Foxton, do casal Rodrigo Ribeiro e Marcella Mendes, nem havia completado dez anos e fechou negócio com o Grupo Soma para expandir além das fronteiras. No acordo firmado no início de 2016, no auge da crise financeira, consta que até 2021 serão 30 lojas espalhadas pelo país. São Paulo receberá no próximo ano os primeiros pontos, “na rua e nos shoppings”, segundo Ribeiro. Uma loja virtual renovada entrará no ar neste mês com a nova fase dessa grife que nasceu com um pé na prancha de surfe e outro na tábua de skate e, agora, vai dar pulos na noite e no escritório. “Vamos atender nosso cliente para diversas ocasiões”, explica o empresário. A flagship no Shopping Leblon será inaugurada ainda neste ano, com linho e social descolado. “A moda passa por um momento que obrigou os empresários a refletir sobre um mercado que mudou. O resultado são marcas se reconectando às suas histórias ao mesmo tempo em que as novas querem abrir frentes”, afirma Ribeiro.

No mesmo Grupo Soma, a Farm acaba de lançar sua primeira coleção masculina. O conceito de looks superestampados, que reverencia a flora nacional, está presente nas peças de contornos urbanos, com várias propostas de camisaria, moletom e bermudas.

Modelagem é o forte do estilista Maxime Perelmuter, proprietário da extinta British Colony. No final do ano passado, o designer mais cool da passarela lançou a marca de camisaria Maxime. Em abril, a segunda “safra” da etiqueta – ele trata a roupa, atemporal e simples de usar, como vinho – saiu da costura para ser vendida numa festa armada em um bar da zona sul. As peças de linho, jeans levíssimo e algodão madrás esgotaram rapidamente. Mesma percepção da Richards, que trouxe de volta à cadeira criativa o seu fundador, Ricardo Ferreira, cuja missão é recuperar a veia solar que havia se perdido: homens em busca de roupas elegantes com viés tropical.

Já no Leblon, o publicitário André Carvalhal abrirá neste mês a primeira loja da Ahlma. De proposta inovadora, a marca une o melhor dos dois mundos, o urbano e o tropical. A partir de sobras da indústria têxtil e de confecção, as coleções da marca tomarão forma. Todos os meses, produtos serão lançados, não haverá divisão entre estações, e os clientes poderão participar do processo criativo por meio de uma plataforma virtual, a Colabore, que será lançada junto ao site da marca, o Ahlma.cc. No e-commerce já estarão disponíveis peças da primeira coleção. Tudo a uma média de 200 reais. “As pessoas não se restringem a um só estilo”, diz Carvalhal. A marca está hospedada dentro do co-working Malha, um enorme galpão na zona portuária do Rio que abriga outras marcas com potencial criativo e sustentável. Entre os destaques do lugar dentro do segmento masculino estão a Moving, de matéria-prima orgânica, e a Mescla, com novas propostas feitas a partir de sobras de garrafa PET. “Existe um pensamento de entender os valores socioambientais, de colaboração, de usar a marca como veículo de conscientização”, afirma. O Rio de Janeiro não é mais, definitivamente, o mesmo.

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Fonte: Vip

Plus size: uma oportunidade de negócios

Fique de olho neste segmento que não para de crescer no Brasil


Ao longo dos anos, acompanhamos grandes mudanças no segmento de moda plus size. Se no início dos anos 2000 encontrar peças de vestuário que contivessem informação de moda era uma tarefa praticamente impossível, agora em 2017 já vivemos uma nova realidade, e as marcas estão cada vez mais atentas a isso! Conheça a seguir um pouco mais sobre esse mercado que ainda promete crescer muito, e a oportunidade de negócio que você pode encontrar nesse nicho:

Fashion Weekend Plus Size 2017 - Costura
Fashion Weekend Plus Size 2017

Comportamento

Uma das principais questões a se levar em consideração em relação a moda plus size é que ela não se limita apenas ao conceito de tamanhos maiores, e sim de diferentes tipos corporais. Esse é um dos principais problemas entre as ofertas encontradas no mercado e que trazem insatisfação para o consumidor. A modelagem das peças e a estética dos produtos precisam estar em sintonia, e serem pensadas para, além de serem funcionais e confortáveis, conterem informações de moda e tendências que enalteçam a auto-estima desse público.

Pensando nisso, é importante lembrar de nomes que vem movimentando a indústria e pregando uma filosofia de aceitação corporal adotada por um número cada vez maior de mulheres. Personalidade como a modelo Ashley Graham, e blogueiras como a brasileira Ju Romano e a francesa Stéphanie Zwicky, são apenas alguns exemplos de mulheres que lutam para quebrar os padrões de beleza irreais e provam que é possível estar acima do peso e se sentir confortável com isso.

Saúde

Mundialmente, segundo a World Health Organization, mais de 1.9 bilhões de adultos estavam acima do peso em 2014. Aqui no brasil, a partir de dados do IBGE e do Ministério da Saúde, descobriu-se que 60% da população brasileira está acima do peso. Em SP, por exemplo, são 55,3%, sendo que destes, 21,2% estão obesos, números aproximadamente 10% maiores que 10 anos atrás. O aumento da concentração nos centros urbanos, rotina acelerada e stress são alguns dos elementos que colaboram para o aumento dessas estatísticas, fazendo com que a população descuide da alimentação e da prática de exercícios físicos.


Mercado internacional

Ao falarmos em negócios, através das estimativas do NPD Group, o mercado plus size movimenta cerca de $17,5 bilhões anualmente. Por isso, diversas marcas já vêm se posicionando dentro desse mercado. Como já vimos aqui na plataforma, a temporada de inverno 2018 contou com uma série de marcas trazendo o plus size presente em suas coleções, como Christian Siriano e Michael Kors. Grandes confecções como a Violeta by Mango, Eloquii e Junarose são responsáveis por trazer a combinação de estética atual com fits que valorizam a silhueta, e vem caindo no gosto do público. Outras representantes do mercado internacional, como Forever 21, Nike e Asos vem ganhando destaque ao quebrarem tabus nas campanhas que valorizam e emponderam o público feminino.

E o Brasil?

Apesar disso, aqui no Brasil, a realidade ainda é outra. Segundo o IBGE, apenas 18% das lojas no país ofertam, em seu mix de produto, tamanhos grandes. Sendo que dessas, apenas 3,5% tem seu foco em moda acima do 42. Em contrapartida, segundo a Associação Brasileira do Vestuário (Abravest), o mercado plus size cresce 6% anualmente e movimenta cerca de R$ 5 bilhões.

Alguns dos grandes nomes do varejo nacional já estão atentos a essa demanda, como Renner, C&A e Marisa, que contam com produtos voltados para o segmento, porém sem se prender a produtos básicos e simples. É importante destacar ainda que o investimento no plus size não se limita apenas ao vestuário, compreendendo também os segmentos de lingeries e moda praia.

Dicas

Pensando em tudo isso, separamos algumas dicas para você que pensa em investir nesse mercado, e que podem ajudar a alavancar os negócios:

- Pense criativamente na hora de utilizar sua máquina de costura e criar um mix de produto plus size. Evite peças consideradas "básicas" e clássicas, e invista em propostas com informações de tendências atuais.

- Participe de eventos voltados ao segmento, como o Fashion Weekend Plus Size, que reúnem dezenas de marcas especializadas e são ótimas fontes de informação sobre o mercado.

- A internet tem sido um recurso essencial quando falamos no segmento plus size. Por isso, a criação de lojas online ou até mesmo blogs, que possam apresentar seus produtos, podem ser alternativas interessantes para alavancar os negócios.

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Fonte: UseFashion

Dragão Fashion Brasil: Festival de moda com desfile, workshops e shows

A capital cearense (Fortaleza)  recebe de 24 a 27 de maio, no Terminal Marítimo de Passageiros, o Dragão Fashion Brasil (DFB) 2017. Celebrando 18 anos de trajetória, o evento trás o conceito "Viva Essa Festa". A abertura do evento acontece nesta quarta-feira (24), a partir das 18 horas e terá como convidado o estilista Dudu Bertholini, para abordar e debater o tema “Como usar a tendência na sua marca sem perder a identidade?” e desfiles.

Coleção de Lino Villaventura, no Dragão Fashion Brasil 2015 (Foto: Marina Holanda/G1
Coleção de Lino Villaventura, no Dragão Fashion Brasil 2015 (Foto: Marina Holanda/G1

Uma das mudanças desta edição é a nova nomenclatura do DFB que passa a definir-se como "Festival", assumindo uma vocação multidisciplinar. A moda, agora, sai do centro das ações para integrar uma ciranda plural com uma programação que abrange diversos aspectos da cultura, gastronomia, música e formação.

Fora das passarelas, personalidades importantes da moda também participam do evento, como Alexandre Herchcovitch, que estará na programação do Dragão Pensando Moda (DPM), espaço realizado em parceria com o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial do Ceará (Senac/CE), que promove a troca de cultura e saberes a partir de workshops, palestras, mesas-redondas e talkshows.

Também têm presença confirmada na programação do DPM Mário Queiroz, Marina de Luca, Gabriela Mazepa, Fernanda Yamamoto, Phaedra Brasil (BA), Luiz Clério (PE), Eduardo Motta.

A palestra e as mesas-redondas são gratuitas. Já os workshops acontecem durante os quatro dias do evento, têm carga horária de 16h, e o valor é de R$ 60,00. As inscrições estão sujeitas ao número de vagas disponibilizadas e podem ser feitas pelo hotsite do DPM (http://cursos.ce.senac.br/dpm2017) e nas unidades do Senac no Ceará, mediante a apresentação dos documentos: RG, CPF e comprovante de endereço.

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Fonte: G1

Como transformar o hobby de costurar em um bom negócio?

Comece a usar sua máquina de costura. Junte tecidos, criatividade, algumas lições e alivie de imediato o orçamento mensal.


Joana explica como rentabilizar a máquina de costura
Joana explica como rentabilizar a máquina de costura

Começar um negócio apenas com o que tem por casa? Sim, é possível! Quem o diz é Joana Nobre Garcia, economista e professora de costura criativa, que sugere que comece a rentabilizar a máquina de costura esquecida em casa. O investimento é mínimo, pode aprender sozinha e trabalhar sem horários.

Para começar só precisa “de uma boa máquina de costura, tecidos, linhas, imaginação, criatividade, andar na rua para ver o que as pessoas usam, vasculhar as lojas e mãos à obra!” São os conselhos de Joana Nobre Garcia, autora de vários livros sobre costura criativa. No último, o “Manual Básico”, ensina em 51 lições de tudo o que precisa para começar, desde alinhavar a coser fechos, até usar moldes e fazer "patchwork".

Além de livros e revistas, pode também aprender pela internet ou recorrer a aulas e workshops, alguns são gratuitos, associados a marcas e centros comerciais. Joana admite que costurar em companhia é mais agradável, mas garante que “não é preciso nenhum curso, facilmente em casa se consegue”.

Quais as melhores peças para vender?

Nunca se esqueça do objetivo: vender. Não se disperse, aposte num estilo: romântico, étnico, minimalista ou criativo. Deve ainda decidir para quem se destinam as peças: mulheres, homens, crianças, animais, esportistas, etc...

Deve ainda ter em conta o que tem mais procura, “todas as mulheres adoram uma bolsinha, um porta-chaves, um saco de pano para os miúdos, uma carteira”, explica Joana, “tem que ser uma coisa que seja fácil, de uso rápido e que as pessoas estejam sempre a querer um modelo novo”.

Fuja da pele, “já existem boas marcas no mercado” com preços em conta. Joana Nobre Garcia recomenda os materiais mais fáceis de trabalhar, como os tecidos, e também mais baratos.

O preço

Aponte sempre o que gasta com materiais. O preço das peças deve incluir ainda os custos fixos, como luz, água e gás, a mão-de-obra, os impostos e embalagem. A tudo isto, deve ainda somar uma margem de lucro. “É uma conta que às vezes é difícil de conseguir, tem que haver bom senso e tentar arranjar valor que seja adequado”, refere Joana, até porque o valor final deve ter em conta os preços praticados pelo mercado. Apenas o custo de envio, se incluído, deve ser sempre cobrado à parte.

Para calcular a mão-de-obra, por exemplo, deve atribuir um valor ao seu salário e dividir pelas horas de trabalho. Para um salário de R$ 1.000 e uma jornada semanal de 40 horas (160 horas/mês), cada hora de trabalho equivale a R$ 6,25. Se cada peça demora 15 minutos a fazer, basta dividir o que ganha por hora (R$ 6,25), por 4 (60:4=15). Chegamos assim à conclusão que o custo de mão-de-obra por produto é de R$ 1,56.

Qual o melhor momento para abrir uma empresa formal?

Abrir um negócio não é barato, por isso nem sempre é aconselhável dar este passo logo no início, por vezes é preferível testar o mercado primeiro. Joana Nobre Garcia lembra que envolve “muita burocracia”.

Uma alternativa é começar por abrir o MEI - Micro Empreendedor Individual, onde se consegue o CNPJ e valores de impostos bem reduzidos.

As redes sociais


Já pode eliminar alguns custos através de ferramentas como as redes sociais. Não se limite a divulgar os produtos e partilhar com os amigos, crie a sua própria loja online ou comece vendendo no Mercado Livre ou OLX, onde pode vender os seus produtos com custos baixos e sem se preocupar com a gestão do site.

Deve apostar ainda numa boa imagem, fotos de qualidade e em promoções.

Por fim, seja original, ou como escreve a Joana, “seja pioneira, não seja imitadora.

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Fonte: RR

Exposição no CCBB conta a história da moda praia e seu impacto no comportamento

Seguindo as comemorações de seu aniversário de 70 anos, o biquíni, no submundo da moda até outro dia, como bem lembrou a estilista Lenny Niemeyer, foi parar no museu. Asa-delta, fio dental, cortininha, de lacinho, com bojo, jeans... A história do traje de banho é tema de exposição no Centro Cultural Banco do Brasil a partir desta segunda-feira (e continua até o dia 10 de julho). Grande entusiasta do assunto, a jornalista Lilian Pacce é a curadora da mostra “Yes! Nós temos biquíni”, que reúne cerca de 120 obras, entre looks icônicos, fotografias, pinturas, esculturas, vídeos, ilustrações e instalações. Esse acervo foi fotografado com exclusividade para o ELA, como você vê nesta página.

Biquíni Salinas, verão 2006/2007 - Faya
Biquíni Salinas, verão 2006/2007 - Faya

Lilian conta que quase enlouqueceu enquanto peregrinava pelos ateliês em busca de material para o projeto. Cidinho Pereira, da Bumbum Ipanema, por exemplo, não tinha no arquivo o fio dental original. A BlueMan, hoje comandada por Sharon Azulay, filha de David Azulay, não guardou em seu acervo o primeiro modelo jeans. O jeito foi reproduzir fielmente essas peças.

— Como o Brasil não tem tradição em moda, os criadores não imaginavam que estavam fazendo história. Era um negócio, uma oportunidade de ganhar dinheiro — explica a jornalista.

Criado em 1946 pelo francês Louis Réard, o biquíni, uma das invenções mais importantes do século 20 depois da bomba atômica, segundo a lendária editora da “Vogue” americana Diana Vreeland, foi reinterpretado e ganhou novos significados por aqui. No Brasil, ele é muito mais que um look para entrar na água.

— O biquíni é a cara da alma e do corpo da brasileira. Quando penso na mulher francesa, o que vem à minha cabeça é elegância, não a imagem de uma mulher solar — observa Lilian.

Os designers de beachwear celebram a exposição, que vai muito além do biquíni.

— Se a moda praia já invadiu a festa, por que não pode estar no museu? — questiona Dudu Bertholini, que tocou a paulistana Neon com Rita Comparato de 2003 a 2013. — Se o museu é um lugar que fala de antropologia e manifestações artísticas, vejo isso como algo natural.

Biquíni jeans BlueMan, reprodução de 1972 - Faya
Biquíni jeans BlueMan, reprodução de 1972 - Faya

— O biquíni faz parte do comportamento feminino. Ele mudou e evoluiu de acordo com os movimentos de libertação da mulher — acrescenta Jacqueline de Biase, da Salinas.

— A peça é o reflexo da sociedade feminina em que vivemos — concorda Sharon Azulay.

Cidinho Pereira, da Bumbum, acredita que a mostra não deixará cair no esquecimento quem contribuiu com a causa.

— Fiz o fio dental e o asa-delta. Também fui pioneiro ao abrir uma loja exclusivamente de biquíni, em 1979, em Ipanema. Ao expandir a marca para a Europa, ajudei a repercutir a modelagem brasileira no mundo.

Biquíni fio dental Bumbum Ipanema, reprodução de 1985 - Faya
Biquíni fio dental Bumbum Ipanema, reprodução de 1985 - Faya

Esta não é a estreia da moda no CCBB. Em 2009, o espaço foi palco de uma retrospectiva da carreira de Yves Saint Laurent, por exemplo. Diante do eterno dilema se moda é arte, Fabio Cunha, gerente-geral do local, garante:

— Claro que é. Por trás da passarela, existem conceito e questões técnicas. É criatividade e interpretação do cotidiano.

Lenny Niemeyer faz coro:

— O melhor é que a moda será tratada como algo importante.

Fotos: Faya. Coordenação e edição de moda: Gilberto Júnior. Beleza: Mary Saavedra (maquiagem: NARS; cabelo: Lowell). Assistente de fotografia: Luis Brown. Modelo: Aline Carmo (Front Management).

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Fonte: O Globo

As tendências Vintage nunca saem de moda

Quando ouves falar em vestuário vintage a tua mente “pinta” de imediato uma imagem de roupa velha e envelhecida, mas isso não tem de ser uma coisa má. A moda vintage é um pouco como um bom vinho tinto – nunca é velho de mais!

 Tendências Vintage - Moda Costura
 Tendências Vintage 

Existe no entanto uma grande diferença relativamente a essa comparação. Quando vais à procura de uma boa garrafa de vinho (antiga) já sabes que vai ser extremamente cara, no caso das peças de roupa vintage, caro não é sinónimo de bom.

É óbvio que podes sempre optar por peças de roupa ao estilo vintage de grandes designers e certamente que vais precisar de abrir os “cordões à bolsa”. Mas, se te aventurares no guarda-fato dos teus pais ou avós, de certeza que com um pouco de imaginação vais conseguir criar fantásticos looks vintage.

Nos dias de hoje, todas nós queremos criar visuais únicos, que nos destaquem de todas as outras raparigas e mulheres na rua e esta é uma grande oportunidade! Acredita quando digo, que aquele par de malas “velhas” e o vestido cor de rosa antiquado que fui buscar ao armário da minha avó, fazem milagres para criar looks vintage únicos. Ao combinar esse tipo de peças com outras mais actuais, vais conseguir criar o teu estilo único que tanto procuras. Finalmente vais conseguir ter aquele sentimento fantástico de que provavelmente, nenhuma outra mulher no mundo, tem um look igual ao teu.

Mas se não tens a oportunidade de vasculhar o armário da tua avó, não desesperes, porque cada vez mais há lojas por todo o lado que vendem peças de roupa vintage a preços fantásticos. Ainda mais do que as peças de roupa que tens, para que te consigas destacar de entre a multidão, criatividade é a chave!

Eu sei que muita gente odeia por os pés em lojas que vendem roupa em segunda mão, mas se tiveres aquele toque especial para procurar, essas são lojas perfeitas para encontrar roupas únicas. Algumas vezes vais precisar de fazer algumas modificações nas peças de roupa, pois são peças únicas sem vários tamanhos disponíveis, mas vai valer a pena. Se gostas do padrão e base da peça de roupa que está à tua frente, vai com confiança e mostra a tua criatividade.

Com um estilo vintage as probabilidades de encontrar alguém com um look igualzinho ao teu vão ser muito mais baixas, eliminando quase por completo aquele momento embaraçante de encontrar outra pessoa a usar as mesmas peças de roupa que tu. De certeza que todas vão concordar que não situação mais embaraçosa.

A melhor sensação vai ser quando alguém elogiar o teu look e tentar descobrir onde conseguis-te encontrar essas peças de roupa fantásticas. Em primeiro lugar vais-te começar a sentir muito mais confiante e em segundo, não importa o que digas sobre as tuas roupas, sabes que não vão conseguir encontrar nada igual.

As peças de roupa vintage têm uma mística especial, são intemporais e nunca irão passar de moda. Não há como falhar, se quiseres apresentar-te de forma única, go vintage!

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Fonte: Techenet


Marca lança calça jeans que vira um short

Ok, já vimos várias vezes alguns tutoriais na internet que transformam calças jeans antigas em shorts superdescolados. Mas você já imaginou comprar uma calça que, literalmente, vira um short? Pois é, essa invenção existe!

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A multimarca americana Opening Ceremony, que é queridinha de celebs como a Kylie Jenner, está vendendo o detachable cut-out front jeans, da Y/Project, ou seja, uma calça mom jeans que, quando você olha mais de perto, tem zíperes e botões que destacam a parte de baixo da peça para que ela vire um short.

É sério, olha só a mágica: ela vira um short beeeem curtinho, quase uma hot pant!

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Mas toda essa modernidade não custa barato, não. A peça está à venda por US$ 425 (aproximadamente R$ 1.328)! Eita! E essa não é a única calça ~diferentona~ da marca. Eles também lançaram uma versão black jeans da calça short com um recorte um pouquinho diferente:

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Fonte: Capricho

Estilistas inovam e ajudam o meio ambiente com roupas sustentáveis

No 'Tá na Moda', Aline Lima conheceu duas profissionais que produzem peças de roupas a partir de materiais descartados, como rede de pesca, lona de barco e café


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O quadro ‘Tá Na Moda’ deste sábado (13), Aline Lima mostra que o trabalho sustentável pode ser voltado para a área das vestimentas e ainda por cima gera uma cadeia muito positiva e consciente. Ao lado das estilistas Gabriele Meirelles e Flavia Aranha, a apresentadora entende como que materiais descartados na natureza, como lona de barco, rede de pesca e até mesmo borra de café, podem compor de forma harmônica uma peça de roupa.

Gabriele Meirelles é responsável por criar roupas com materiais reaproveitados: a moda consciente. Toda essa criatividade da estilista aflorou quando Gabriele conheceu o capitão Cabral, da ONG Mar Limpo, que recupera objetos descartados no mar, como lonas e redes de pesca, e procura parceiros que queiram reaproveitar essas peças, gerando uma corrente sustentável.

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“Na nossa cabeça quase não dá para aproveitar, mas quando a Gabi olhou isso, ela teve a ideia maravilhosa de fazer aquela bolsa, que está fazendo o maior sucesso”, conta o Capitão Cabral sobre as redes de pesca que ele fornece para a estilista realizar o trabalho.

Animados com os resultados das peças, Cabral e Gabriele se esforçam para destinar outros materiais encontrados no meio ambiente, que estariam impactando o local.

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Quem também pensa na moda de uma maneira consciente é a estilista Flavia Aranha. Natural de Campinas (SP), a profissional tem peças que fazem sucesso dentro e fora do país.
“O nosso objetivo aqui é juntar o conhecimento tradicional com a inovação tecnológica e criar um futuro”, diz a estilista Flavia Aranha.


O trabalho de Flavia consiste em usar tingimentos naturais para as suas peças, como de plantas, casca de cebola e até borra de café, gerando assim um impacto bem mais baixo na natureza. “A gente faz uma pesquisa grande para entender quais plantas tem cores”, pontua Aranha.


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Fonte: Gshow

Mulheres criam empresas e conciliam carreira e maternidade

A maternidade se tornou a oportunidade para muitas mulheres abrirem o próprio negócio


A recolocação no mercado de trabalho depois da chegada dos filhos pode se tornar um caminho difícil para muitas mulheres. De acordo com pesquisa da Catho, de 2017, 21% das mulheres demoram mais de três anos para conseguir um cargo depois da maternidade. Entretanto, outro percentual chama a atenção: 13% delas decidem não trabalhar mais fora de casa.

Dentro desse número, há quem escolha empreender no mercado infantil, como Ariane Chiebao, 27, que transformou a startup Aurora Sling em fonte de renda.

Ariane Chiebao - Carreira e Maternidade - Costura
Ariane Chiebao - Carreira e Maternidade

Quando deu a luz ao primeiro filho, ainda em 2011, Ariane trabalhava na ONG Lua Nova, que desenvolvia projetos comunitários. “Não me sentia bem em deixar ele em alguma escola para estar trabalhando. Na ONG, espalhávamos a ideia de aproximar mãe e bebê e acabou se tornando uma coisa bem controversa, porque eu estava longe do meu filho”.

Pouco tempo depois, ela decidiu sair do emprego e durante dois anos continuou desenvolvendo trabalhos em fotografia e publicidade, sempre perto do filho. Até surgir a oportunidade de abrir uma loja virtual, que comercializa, principalmente, carregadores para bebês. “Queria muito aprender a costurar e percebi que poderia aplicar o que eu sabia fazer em casa para conseguir uma renda”.

No início do trabalho, Ariane recebia cerca de 500 reais mensais em retorno. Atualmente, ela lucra de 3.000 e 4.000 reais. “Ganho mais do que quando eu tinha um emprego formal e trabalho apenas quatro horas por dia”, contou a empreendedora.

Atualmente, ela pesquisa materiais para tornar o custo dos produtos mais acessível para as mães de baixa renda.

Outras mulheres também se tornaram empreendedoras apenas quando a maternidade possibilitou a escolha. Três delas decidiram investir na plataforma digital do Elo7.

É o caso de Isamara Barbosa, 43, que em 2011 se mudou para São Paulo com o marido. Na época, ela conseguiu um emprego na cidade como publicitária, área de formação, mas a partir daí começou a pensar em maneiras de estar mais presente na vida da filha, que até então tinha 2 anos.

Isamara Barbosa - Carreira e Maternidade - Costura
Isamara Barbosa - Carreira e Maternidade

“Ficar longe dela foi pesando pra mim porque quando decidi ser mãe, era pra ser uma mãe presente”, contou a empreendedora.

Como publicitária, Isamara já havia tido contato com o scrapbook, técnica de colagem para personalizar objetos com quase qualquer material, e usou o procedimento para elaborar alguns itens da festa de aniversário de sua filha. O trabalho recebeu muitos elogios e a partir desse momento, ela sentiu a necessidade de abrir o próprio negócio.

Em 2011, a empreendedora abriu o site para comercializar seus produtos, que são, principalmente, decoração para festas. “Ainda fiquei trabalhando no outro emprego, mas conversei com meu marido sobre sair, porque se continuasse fazendo as duas coisas ia ficar maluca”.

Além da loja virtual ScrapIsa, Isamara começou a dar aulas de scrapbook para complementar a renda, uma vez que não consegue dedicar 100% do seu tempo para o negócio.

Diferentemente de Isamara, a produtora editorial, Karen Abe, 35, não pôde decidir entre manter ou não o emprego. Com mais de 10 anos de experiência nas áreas de design e marketing, ela foi dispensada no mesmo dia que voltou da licença-maternidade.

“Nunca imaginei que seria dispensada, era super workaholic. Quando comuniquei que estava grávida, descobri como era a relação entre empresa e contratada, me tornei dispensável. Foi estressante até conseguir a licença”.

Antes da licença, a empresa avisou que Karen seria realocada para outro projeto assim que acabasse o prazo do afastamento. “Não criei suposições, porque à princípio eu ia voltar”.

“Fiquei muito mal, nunca tinha ficado sem trabalhar. Tive a sensação de ser inútil”, contou ela. Na época, sua filha tinha 5 meses.

Karen Abe - Carreira e Maternidade - Costura
Karen Abe - Carreira e Maternidade

Com o apoio do marido, a produtora decidiu que ficaria em casa com a filha até que ela completasse um ano. Após o período, ela recebeu algumas propostas, mas decidiu revisar algumas ideias e tomou a decisão de não voltar ao mercado.

Antes mesmo de se dar conta, ela já tinha dado o pontapé inicial em um negócio. “Comprei vários tecidos na 25 de março e comecei a costurar. Fiz o primeiro babador pra minha filha e então alguns conhecidos começaram a pedir que eu fizesse para eles também”.

Assim, nasceu, em 2014, a loja virtual Caramelito, com produtos voltados para o universo mamãe-bebê, comercializa itens como babadores, almofadas e colares para amamentação.

A renda de Karen é menor do que quando trabalhava no mercado de trabalho, mas o valor varia de acordo com o período do ano – em janeiro, por exemplo, ela conseguiu um retorno de 10 mil reais.

A design de moda, Tais Refinetti, 35, trabalhou muitos anos como modelista em São Paulo, mas com o nascimento do primeiro filho, em dezembro de 2012, deixou de trabalhar fora. Nesse período que passou com o filho, recebeu um pedido do sobrinho “Ele tinha três anos e pediu pra ‘tia que costurava’ uma fantasia de búfalo”.

Tais Refinetti - Carreira e Maternidade - Costura
Tais Refinetti - Carreira e Maternidade

Tais começou a trabalhar na fantasia, que fez sucesso na escola em que o menino frequentava. E surgiram diversos pedidos de outras mães pelas mesmas peças de roupa.

A irmã, Ana, foi a ponte entre os primeiros clientes e Tais, que enxergou na costura um novo negócio. Atualmente, as duas trabalham juntas no projeto, que agora possuí algumas etapas terceirizadas.

Em 2014, foi criou a loja virtual Taioca, o nome faz referência ao apelido pelo qual Ana chamava a irmã – as primeiras roupas foram as de bichos, que incluíam tubarões, dinossauros e outros animais. Também são comercializadas roupas de princesas.

A empreendedora chega a faturar 6.000 reais mensais. “Nunca cheguei a colocar na ponta do lápis, mas eu acredito que hoje em dia minha renda seja maior do que quando trabalhei formalmente. Não pago com estacionamento, escola em tempo integral para meu filho, nem alimentação fora de casa”, contou.

A parceria entre as irmãs parece ter dado certo “Sempre morri de medo de ser empreendedora, quem me deu corda pra produzir os produtos foi minha irmã”.


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Fonte: Veja

Ex-doméstica de MG vira estilista e faz sucesso com coleções de lingerie

Ediléia é a principal referência em Juruaia, MG, conhecida por suas confecções de moda íntima. Dona de um ateliê, ela tem uma história marcada por sonhos e superação.

Ex-doméstica vira estilista


Pelas ruas e avenidas de Juruaia (MG), cidade de pouco mais de 9 mil habitantes no Sul de Minas, é comum ver confecções e fachadas de lojas com o produto que colocou a cidade no mapa do vestuário brasileiro – a lingerie. Mas é em uma rua estreita, fora da área central, onde uma história importante da cidade começou a nascer. Ali, a ex-doméstica Ediléia Oliveira passou a infância costurando roupas de boneca e grandes sonhos. Ela cresceu, se tornou estilista e, hoje, é exemplo de sucesso e empreendedorismo.

A casa com fachada simples contrasta com um imóvel impecável nos fundos, em um lugar feito de sonhos. É no ateliê construído há seis anos que Ediléia Aparecida de Oliveira e Silva, a estilista Ediléia Oliveira, como é conhecida na cidade, cria muitas das coleções de moda íntima que tornaram Juruaia o terceiro polo no setor.

Hoje com 37 anos, Ediléia conta uma história de muito trabalho e dedicação ao mundo da moda. Já são 20 anos desde que começou a se dedicar à arte de criar e costurar lingerie.

A trajetória começou muito antes e o amor pelos desenhos e moldes veio ainda na infância. “Sempre amei desenhar. Meus cadernos da escola eram todos muito coloridos. Gostava de fazer roupas pras minhas bonecas, trancada no meu quarto”.

Ex-doméstica vira estilista


Primeiros passos


Ediléia começou a costurar sozinha, mas o gosto veio por influência das tias, que costuravam as próprias roupas e ganhavam o dinheiro do sustento com a costura. A necessidade financeira e vontade de ser independente da renda dos pais fez com que ela, ainda aos 15 anos, decidisse trabalhar como doméstica em Guaxupé (MG).

“Tive uma infância difícil. Minha família sempre regulou muito o dinheiro. Eu via meus amigos cheios de lápis de cor, roupas novas e eu queria ter também. Como sempre fui ambiciosa e quis buscar coisas boas pra mim, tive que ir atrás de alternativas para viver e encontrei isso no trabalho como doméstica”.

Foi por insistência do pai, o principal incentivador do dom de Ediléia, que ela decidiu voltar para Juruaia aos 17 anos e trabalhar com corte e costura. E a volta pra casa veio com um incentivo e tanto – o pai deu a ela de presente a primeira máquina de costura.

Assim, decidiu transformar a casa simples da família em seu primeiro ateliê. “Eu colocava a mesa de corte no meio da cozinha. A sala era onde eu atendia as primeiras clientes. Em um dos quartos ficavam minhas máquinas e o meu próprio quarto virou o provador das roupas”.

Com a máquina em mãos, começou a trabalhar para as primeiras lojas de moda íntima de Juruaia. “Meus primeiros passos foram junto com a cidade. Há 20 anos, as primeiras confecções começaram a abrir e eu tive a chance de começar junto. Trabalhei nas áreas de produção, corte e modelagem. Passei por todos os processos”.

A busca por outros caminhos


Aos seus 21 anos, como muitas jovens em idade para o vestibular, Ediléia decidiu que era hora de tentar um curso superior em uma cidade maior. Foi para Franca, no interior de São Paulo, e fez a prova para uma faculdade pública. Sua ideia era entrar no curso de direito. “Era um curso tradicional e eu sentia que era muito importante ter uma profissão. Fui pelo que achava que seria interessante para minha vida”.

A vaga na faculdade não veio e a jovem decidiu fazer um curso pré-vestibular ainda em Franca, onde ficou por dois anos. Entre os estudos, o amor pela moda continuou presente e Ediléia conseguiu emprego em duas confecções.

Os dois anos em outra cidade e a frustração de não conseguir entrar na faculdade pública fez a jovem perceber que voltar para Juruaia era a melhor escolha.

“Quando fui embora, eu achava que minha vida era em outra cidade. Que iria me casar, ter minha família e trabalhar fora de Juruaia. Mas a vida me fez enxergar que não precisava ir para a cidade grande para me destacar. Sempre há campo de trabalho pra todos que correm atrás”.

De volta ao mundo das confecções na pequena cidade do interior, ela conciliou por anos o trabalho nas confecções durante o dia e as encomendas particulares à noite. Os pedidos para a estilista começaram a aumentar a cada dia e Ediléia se descobriu uma empreendedora – era hora de trabalhar com suas próprias clientes e voltar a sonhar com seu ateliê.

Realizações


Juruaia virou o cenário perfeito para continuar a caminhada. A ideia de mudar seus planos de lugar deu espaço a uma realização plena. “Sempre tive minha vida muito bem traçada na minha cabeça. Eu via em revistas uma casa bacana, uma viagem incrível, uma família feliz, e sonhava com tudo aquilo pra mim. Foi em Juruaia que realizei tudo isso.”

Sobre as viagens, atravessou o oceano e conheceu países como Inglaterra, França, Holanda e Bélgica. A primeira delas, a Paris em 2015, foi a trabalho. “Fui com um grupo visitar importantes feiras de moda íntima e buscar referências para minhas criações. Fiquei encantada com aquele mundo e em 2016 quis voltar a passeio com o meu marido e apresentar tudo aquilo pra ele”.

O maior dos sonhos, porém, foi concretizado com o próprio ateliê. “Eu sempre imaginava um lugar amplo, com uma mesa e espelho grandes, onde as pessoas chegassem e se sentissem em um grande guarda-roupa. Aqui, tenho meus tecidos, minhas linhas, desenhos, máquinas e moldes. Tudo levou anos para ficar pronto, mas ficou do jeitinho que eu sempre sonhei”. O lugar recebe todos os dias clientes interessadas em todos os tipos de roupa, além das donas de confecções de lingerie de Juruaia.

As peças íntimas, aliás, viraram o “xodó” da estilista. “A parte mais gostosa de criar uma lingerie é você começar do ‘zero’, brincar com diferentes tecidos e moldes até chegar a uma peça linda. Quando vejo minhas criações nas vitrines das lojas ou catálogos, sinto uma felicidade muito grande. Vejo o quanto consegui me destacar”.

Com anos de cursos curtos em cidades como Campinas (SP) e São Paulo (SP), e agora cursando a faculdade de moda à distância, Ediléia construiu suas próprias referências e já desenhou coleções para as principais lojas de Juruaia. Suas criações levam na costura uma pequena placa com sua assinatura, o que, para ela, traz um valor diferenciado à lingerie e é muito valorizado pelas clientes.

Carinho pela história e conselhos de carreira


Ao olhar pra trás, toda a caminhada faz muito sentido a quem hoje é uma estilista de referência. “Eu me sinto completamente realizada quando vejo minha história porque eu saí ‘do nada’. Aos 24 anos, cheguei a ouvir da minha própria mãe que nada daria certo pra mim, que eu sonhava mais alto que podia. Mas eu sempre tive muito foco em ter um nome, ter um trabalho que me desse dinheiro e realizasse meus sonhos. Meu plano de vida deu muito certo”.
Apesar do caminho não ser fácil, Ediléia avisa que ter objetivos bem traçados é fundamental para quem quer ser estilista.

“É preciso ter muita paixão e gostar muito de pesquisar. Não fiz faculdade, mas eu estudei muito nos tantos cursos que fiz. Leio muito, me dedico diariamente. Penso que a pessoa tem que ter bastante garra e persistência”.

O maior conselho de Ediléia? “Que a pessoa ‘se jogue’, arrisque e dê o seu melhor. Que também tenha os pés no chão e saiba que nem sempre vai ser fácil. Mas que saiba que o sucesso um dia vem e o sabor dele é maravilhoso”.

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Fonte: G1

Lilica Ripilica apresenta linha inspirada na alta costura: “Lilica Atelier”

A coleção Lilica Atelier foi criada para celebrar momentos especiais com delicadeza e sofisticação


Lilica Atelier
Lilica Atelier


Um conto de fadas fashion para meninas com alma de princesa, um sonho que se torna realidade pelas mãos da Lilica Ripilica. Mais um capítulo da história da marca começa agora com a chegada da linha Lilica Atelier.

Com inspiração de alta costura, a coleção de estreia traz peças exclusivas para dias de festa e ocasiões únicas, looks românticos com acabamentos especiais, materiais nobres, cores e estampas elegantes e cheias de personalidade.

Em destaque, vestidos em linha A e estilo princesa de renda guipir, organza e jacquard com bordados manuais, sendo um deles em versões idênticas nos tamanhos infantil e adulto para mães e filhas – um verdadeiro charme! O preto e o vermelho contrastam em harmonia com suaves tons de off white e rosé vintage, além de tradicionais pinturas florais que ganham ares contemporâneos sobre fundos escuros.

Para fechar a primeira coleção com classe, a Lilica Atelier também traz trench coats em vermelho, rosé e florido, um bolero de pelo, acessórios como bolsa com aplicação de pedraria, tiaras com pérolas e laços de gorgorão, e sapatinhos para composições atemporais e inesquecíveis. As peças da linha Lilica Atelier poderão ser encontradas, a partir do mês de maio nas lojas franqueadas da rede Lilica&Tigor.

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Biblioteca Infantil realiza oficina de caixa de costura para o Dia das Mães

A Diretoria de Bibliotecas da Secretaria Municipal de Cultura (SMC), por meio da Biblioteca Pública Infantil de Londrina, irá realizar uma oficina de confecção de caixa de costura em comemoração ao Dia das Mães, que será celebrado no dia 14 de maio. A atividade é gratuita e ocorre nos dias 10 e 12 de maio (quarta e sexta-feira) em dois períodos: das 9 às 10h30 e das 13h30 às 15 horas. A Biblioteca infantil fica na Praça 1º de Maio, 110 (em frente à Concha Acústica) e o atendimento é de segunda a sexta-feira, das 9 às 17 horas.

oficina de caixa de costura
Oficina de caixa de costura


A oficina é aberta para crianças a partir de sete anos de idade e as inscrições podem ser feitas a partir do dia 2 de maio, pessoalmente, na sede da biblioteca, ou pelo telefone 3371-6603.

De acordo com a bibliotecária responsável pela Biblioteca Infantil, Marcia Lumi Hasuda Ono, os participantes do encontro irão aprender a produzir uma caixa de costura personalizada para dar de presente às mães. Cada criança deverá levar um pote de sorvete vazio (dois litros) e uma placa de E.V.A. de qualquer cor. "Por meio de diferentes atividades e abordagens, nosso objetivo é fazer com que a Biblioteca Infantil se torne, cada dia mais, um espaço interativo que dialogue com a comunidade, oferecendo opções de aprendizado e exercendo seu papel social", destacou.


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Fonte: Bonde

Ateliê de costura garante confecção e entrega de vestidos de noivas em menos de 30 dias

Atelier Elis Noivas também garante compromisso para vestidos de debutantes

Ateliê de costura garante confecção e entrega de vestidos de noivas em menos de 30 dias
Ateliê de costura garante confecção e entrega de vestidos de noivas em menos de 30 dias


A escolha do vestido da noiva, na maioria dos casos, faz parte de um ritual que inclui incontáveis visitas a lojas ou ateliês de costura. Todo cuidado não é à toa. Durante a cerimônia, todos os olhares estarão voltados para ele; e a peça, para muitas noivas, fica como uma lembrança de um dos dias mais importantes de sua vida. E o que fazer quando ocorre um imprevisto com o vestido às vésperas do casamento? Como conseguir um outro modelo em menos de um mês? Um ateliê na Taquara (RJ) garante a confecção de uma peça nova em folha, do jeito que a noiva pedir, em menos de 30 dias. O compromisso ousado é firmado pela costureira Elis Sinis, proprietária do Atelier Elis Noivas.

Recebo noivas desesperadas em busca de uma solução rápida. Tem noiva que encomenda vestido da China e se decepciona quando a encomenda chega. Às vezes, nem chega. Tem aquelas que aceitam vestidos usados por parentes, mas quando experimentam não é aquilo com que sonharam — conta a costureira, ressaltando, porém, que o número de clientes “desesperadas” por um vestido em tempo recorde é minoria, em torno de quatro por mês.

Com pouco mais de dois meses para a data do casamento (realizado no último dia 21), a médica Marielly Rabelo ainda não havia conseguido encontrar o vestido dos seus sonhos. Com a data da cerimônia se aproximando, a ideia foi recorrer ao ateliê.

Queria alugar um vestido usado que vi na rede social do ateliê, mas a noiva acabou comprando o vestido. A solução foi pedir uma réplica, mas tinha que ser feito rápido porque a data estava se aproximando. Pedi umas modificações para ficar do meu gosto, e ficou maravilhoso — diz a médica.

A indecisão também rondou a estudante Ramara Vitória até dois meses antes do seu casamento, no último dia 12.

Durante cinco meses, experimentei mais de 50 vestidos, e nada me agradou. Ninguém mais queria pegar meu vestido para fazer, exigiam cinco meses de antecedência. Cheguei aqui (no Atelier Elis Noivas) faltando dois meses para eu me casar e disse: “Preciso de um vestido”. Expliquei como queria, e eles começaram do zero — lembra Ramara.

Apesar de trabalhar contra o relógio, Elis — que tem outras 11 costureiras em seu time — garante um resultado esmerado em todos os modelos, independentemente do tempo gasto na confecções.


Faço um atendimento personalizado. Preciso entrar no mundo daquela noiva, pois o vestido retrata a personalidade dela. Mesmo nas peças feitas em menos de 30 dias, crio algo que se identifique com quem vai usá-lo. Estou lidando com o sonho de criança de muitas delas — diz Elis, que também trabalha com a produção rápida de vestidos de debutantes.

Na primeira locação, o preço de um vestido, feito sob medida, fica entre R$ 3.500 e R$ 6 mil. Se a noiva quiser ficar com a peça, o ateliê cobra uma taxa de 40% sobre o valor. Já os preços dos vestidos de segunda locação ficam entre R$ 1.800 e R$ 2.500.


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Fonte: O Globo

Criadoras de cooperativa de moda, vão lançar nova marca

Projeto social virou cooperativa e agora marca. Ana-Tê promove desfile dia 23 no Teatro do Sesc Canoas


Tem marca nova de confecção chegando na região de Canoas. Ana-Tê é o nome. Por trás do lançamento estão duas mulheres que talvez nunca tenham pregado um botão ou feito a bainha de uma calça. Parece sonho? E é mesmo. Brincadeiras à parte, quando as amigas Ione Gutierres e Marlene Kostelnaki pensaram em lançar um projeto social há cinco anos, elas só queriam fazer o bem. Não imaginavam que a ideia ganharia tamanha dimensão.


Criadoras de cooperativa de moda
Criadoras de cooperativa de moda


Primeiro, as duas inscreveram o projeto "Confeccionando Sonhos" no edital da Petrobras sem entender muito de corte e costura. Ione é bióloga; Marilene arquiteta. Mas a vontade move o mundo. Então a dupla arregaçou as mangas e trabalhou muito. Foram contempladas com uma iniciativa que previa a formação de 30 mulheres na área de costura. Todas oriundas de um território "pacificado" em Esteio, conforme relata Ione. "A ideia era que elas conseguissem garantir trabalho e renda após a profissionalização", explica. "Algumas foram inseridas no mercado de trabalho logo após terminarem os cursos no Senac/Canoas, que entrou como parceiro."

O processo deu tão certo que levou a uma fase dois, quando Ione e Marlene pensaram em expandir a ideia para uma cooperativa. Angariaram novamente 30 "moças" e "pediram ajuda aos universitários." Garantiram mais uma vez o apoio do Senac e também do Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo (Sescoop) para tocar o projeto que foi novamente contemplado em um edital da Petrobras.

Por todo o empenho, a Cooperativa Amatear já vive, embora ainda não resulte em dinheiro para as trabalhadoras. Tudo isso vai ser passado, assim que a marca for lançada no desfile que foi especialmente planejado para acontecer no Teatro do Sesc Canoas no próximo dia 23. "Vamos nos reunir com o público, lojistas, jornalistas para apresentar a marca Ana-Tê", aponta Marlene. "Essas mulheres trabalharam muito e merecem o reconhecimento. E nossa marca merece o sucesso."


Parte decisiva no processo


Não faltava experiência a Ione e Marlene na criação de projetos. Há anos as duas já faziam parte da Associação para Projeto Pesquisa e Ação Ambiental e Social (Abrasinos). No entanto, todos diziam respeito ao meio ambiente. Por isso foi tão importante o envolvimento do Sescoop e do Senac, representado pela figura da diretora dos cursos de moda Stifani Herpich. "Entramos com toda a parte de pesquisa e desenvolvimento dos modelos, pensamos nos looks e nas peças que seriam produzidas", esclarece. O aprendizado, no entanto, tem sido garantido pelas próprias profissionais que trabalham na cooperativa em Esteio. "Elas se tornaram multiplicadoras. Aprenderam com os cursos e já estão preparadas a repassar o conhecimento a outras", garante a professora. "Agora, quem quiser se especializar mais, precisa voltar ao Senac."

Reviravolta no mundo da moda


O mundo da moda sempre foi assim: as coleções eram lançadas, mas quem estava por trás do corte, longe da passarela, ficava nas sombras. Ninguém queria saber quem foi que pregou o botão, mas sim quem desenhou o último modelito. Hoje, no entanto, existe uma mudança nesse comportamento. Cada vez mais as grandes empresas querem ver a origem do produto que vai chegar ao consumidor. Melhor para os pequenos negócios como a cooperativa montada através do projeto "Confeccionando Sonhos", que ganha pontos pela transparência que envolve todo o processo. Nos próximos dias, as organizadoras vão estar lançando na internet fotos e vídeos sobre detalhes a respeito da nova marca e do projeto.

Com a melhor mão de obra


O projeto da Ione e Marlene garantiu às costureiras o que existe de melhor no setor de maquinário para corte e costura. Isso, contudo, não significa menos trabalho. É que apesar de todos os avanços da tecnologia, o princípio básico continua sendo as mãos da costureira. Ao contrário de outros setores automatizados, nenhuma máquina conseguiu substituir a habilidade humana com linha e agulha.

Contato


Para saber mais sobre o lançamento da Ana-Tê, que acontece no próximo dia 23, a partir das 19 horas, no Teatro do Sesc, basta entrar em contato com o Senac Canoas através do 3476-7222.

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