Como transformar o hobby de costurar em um bom negócio?

Comece a usar sua máquina de costura. Junte tecidos, criatividade, algumas lições e alivie de imediato o orçamento mensal.


Joana explica como rentabilizar a máquina de costura
Joana explica como rentabilizar a máquina de costura

Começar um negócio apenas com o que tem por casa? Sim, é possível! Quem o diz é Joana Nobre Garcia, economista e professora de costura criativa, que sugere que comece a rentabilizar a máquina de costura esquecida em casa. O investimento é mínimo, pode aprender sozinha e trabalhar sem horários.

Para começar só precisa “de uma boa máquina de costura, tecidos, linhas, imaginação, criatividade, andar na rua para ver o que as pessoas usam, vasculhar as lojas e mãos à obra!” São os conselhos de Joana Nobre Garcia, autora de vários livros sobre costura criativa. No último, o “Manual Básico”, ensina em 51 lições de tudo o que precisa para começar, desde alinhavar a coser fechos, até usar moldes e fazer "patchwork".

Além de livros e revistas, pode também aprender pela internet ou recorrer a aulas e workshops, alguns são gratuitos, associados a marcas e centros comerciais. Joana admite que costurar em companhia é mais agradável, mas garante que “não é preciso nenhum curso, facilmente em casa se consegue”.

Quais as melhores peças para vender?

Nunca se esqueça do objetivo: vender. Não se disperse, aposte num estilo: romântico, étnico, minimalista ou criativo. Deve ainda decidir para quem se destinam as peças: mulheres, homens, crianças, animais, esportistas, etc...

Deve ainda ter em conta o que tem mais procura, “todas as mulheres adoram uma bolsinha, um porta-chaves, um saco de pano para os miúdos, uma carteira”, explica Joana, “tem que ser uma coisa que seja fácil, de uso rápido e que as pessoas estejam sempre a querer um modelo novo”.

Fuja da pele, “já existem boas marcas no mercado” com preços em conta. Joana Nobre Garcia recomenda os materiais mais fáceis de trabalhar, como os tecidos, e também mais baratos.

O preço

Aponte sempre o que gasta com materiais. O preço das peças deve incluir ainda os custos fixos, como luz, água e gás, a mão-de-obra, os impostos e embalagem. A tudo isto, deve ainda somar uma margem de lucro. “É uma conta que às vezes é difícil de conseguir, tem que haver bom senso e tentar arranjar valor que seja adequado”, refere Joana, até porque o valor final deve ter em conta os preços praticados pelo mercado. Apenas o custo de envio, se incluído, deve ser sempre cobrado à parte.

Para calcular a mão-de-obra, por exemplo, deve atribuir um valor ao seu salário e dividir pelas horas de trabalho. Para um salário de R$ 1.000 e uma jornada semanal de 40 horas (160 horas/mês), cada hora de trabalho equivale a R$ 6,25. Se cada peça demora 15 minutos a fazer, basta dividir o que ganha por hora (R$ 6,25), por 4 (60:4=15). Chegamos assim à conclusão que o custo de mão-de-obra por produto é de R$ 1,56.

Qual o melhor momento para abrir uma empresa formal?

Abrir um negócio não é barato, por isso nem sempre é aconselhável dar este passo logo no início, por vezes é preferível testar o mercado primeiro. Joana Nobre Garcia lembra que envolve “muita burocracia”.

Uma alternativa é começar por abrir o MEI - Micro Empreendedor Individual, onde se consegue o CNPJ e valores de impostos bem reduzidos.

As redes sociais


Já pode eliminar alguns custos através de ferramentas como as redes sociais. Não se limite a divulgar os produtos e partilhar com os amigos, crie a sua própria loja online ou comece vendendo no Mercado Livre ou OLX, onde pode vender os seus produtos com custos baixos e sem se preocupar com a gestão do site.

Deve apostar ainda numa boa imagem, fotos de qualidade e em promoções.

Por fim, seja original, ou como escreve a Joana, “seja pioneira, não seja imitadora.

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Fonte: RR

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